O AÇOUGUEIRO SOMBRIO DA RUA ARVOREDO
Olá, pessoal ...
Esse post traz para vocês um dos crimes do século XIX que gerou revolta e indignação no país em 1864. Esse episódio ficou conhecido como "Crimes da Rua Arvoredo", digo de passagem que essa rua atualmente se chama Coronel Fernando Machado.
O personagem principal dessa história macabra se chama José Ramos que na época era um inspetor de polícia de Santa Catarina que tinha duas paixões na vida: música erudita e matar.
O palco sombrio de uma de suas paixões era um casarão supostamente comprado ou alugado por um homem chamado Carlos Klassner, que era dono de um açougue localizado na Rua da Ponte o mais movimentado açougue na época.
Como disse anteriormente, José Ramos era apaixonado por músicas eruditas e Porto Alegre possuía um recém inaugurado Teatro São Pedro na cidade e passou ser um assíduo frequentador e admirador das atrações de músicas no local. Para isso andava bem vestido, fazia novas amizades facilmente. Tudo para ser um homem acima de qualquer suspeita.
Quem iria suspeitar de um homem bem vestido e assíduo frequentador do famoso Teatro São Pedro e apreciador de músicas eruditas?
Tudo estava caminhando bem tanto no lazer como nos negócios até conhecer uma linda mulher em suas idas ao teatro. Não era uma mulher qualquer e sim Catarina Palsen, uma descendente húngara que tocou o coração de José Ramos.
Vale ressaltar que José Ramos não via essa linda mulher somente como a mulher de seus sonhos e sim para abrir a porta de sua segunda paixão: matar ...
José Ramos e Catarina Palsen frequentavam o Teatro São Pedro para escolher as vítimas perfeitas para eles e Catarina aproximava e seduzia-o com pretensão de acompanhá-la até o casarão e ao chegar lá era assassinado e a carne da vítima era fabricada linguiças de boa aceitação. Segundo registros, o casal matava as vítimas não somente para fazer linguiças como também para se apossarem dos bens das vítimas.
Para o casal seus planos estavam indo muito bem quando em 18 de abril de 1864, a polícia apareceu em seu casarão e quando chegaram ao porão, depararam-se com cena horripilante: pedaços de corpo humano enterrados em estado avançado de decomposição. O cadáver havia sido retalhado, com cabeça e membros separados do troco repartidos em vários pedaços.
A vítima em questão foi identificada: era Carlos Klaussner, dono do açougue na Rua da Ponte. E quando os policiais foram verificar o poço desativado nos fundos do casarão, encontraram os corpos do taverneiro Januário Martins Ramos e do seu caixeiro José Ignácio de Souza Ávila de 14 anos, ambos esquartejados.
Diante de fato macabro, os policiais resolveram prosseguir com as buscas no poço e somente encontraram retalhado o cadáver de um cachorrinho que havia cortes da garganta até o ventre.
Para a polícia a motivação dos crimes eram evidentes: o casal Ramos e Palsen mataram o taverneiro para apossar dos bens da vítima e não pouparam o seu caixeiro e o pobre cãozinho do garoto que foram mortos como queima de arquivo.
O crime em Porto Alegre causou revolta, indignação e repugnância e iniciou-se no momento onda de boatos nos quais o casal matou as vítimas para fabricação de linguiças.
Com o passar dos tempos, a lenda da linguiça humana ainda divide opiniões entre os gaúchos.
E vocês, teriam coragem de comer linguiça feita de carne humana ou o que os olhos não vêem, coração não sente?
Para maiores detalhes desse caso macabro desse post, assista o vídeo no link abaixo e tire suas conclusões ...
clique aqui
Esse foi o relato sobre os Crimes da Rua Arvoredo do século XIX.
Até mais ...
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