SERIAL KILLERS ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

Olá, Pessoal...

Este post traz para vocês um mix de serial killers que jamais poderiam imaginar que existiram.


Se vocês acharam Jack o Estripador, Ted Bundy, maníaco do machado, assassino do torso e Andrei Chinkatillo cruéis, que tal a versão feminina mais cruel de todos os tempos? Confiram abaixo a nossa lista e surpreendam-se com a capacidade humana de matar.


Sejam bem vindos e embarquem porque a viagem está somente começando ...


1 - MADAME LA LAURIE:





Marie Delphine Macarty (Madame La Laurie), nasceu em Lousiana, Estados Unidos em 1775 e morreu em 1842 em Paris, França.

Em 1825, casou-se com um rico médico Luis Lalaurie uma socialite mais aceita na sociedade americana na época. 


Vale ressaltar que o motivo dos seus crimes está justamente em sua infância quando ela presenciou sua mãe sendo morta por escravos rebeldes nas terras da família e passou a odiar escravos.


Tudo começou a mudar quando um vizinho presenciou uma cena deplorável. Madame Lalaurie maltratando uma filha de mucama com um chicote. E a menina subiu no telhado para escapar das torturas e se jogou do alto da mansão.

Mas em 1834, um incêndio ocorreu na mansão provocada por um cozinheiro que tentava se matar para escapar das torturas praticadas por Lalaurie.


Quando os bombeiros e autoridades policiais foram até o sótão, a cena que eles encontraram eram passíveis de filme de terror: escravos mutilados, presos em pregos na parede, amarrados nas grades de ferro, presos em mesas improvisadas, presos em grades, alguns mortos e restos mortais em baldes. 

Madame Lalaurie fugiu para Paris assim que foi descoberto seu crimes para não mais voltar para os Estados Unidos.


2 - LEONARDA CIANCIUNLLI:





Nasceu em 1893 em Montella, Italia e morreu em 1970 em Pozzuoli, Italia.

Não se enganem com essa senhora aparentemente inofensiva. Está muito longe para ela ter sido uma senhora inocente e distinta.


Sua sede de matar começou em 1939, atraindo sempre mulheres solteiras que moravam sozinhas e através de leitura de cartas, matava transformando os restos mortais em sabão e o sangue dissecado em ingrediente para bolos e tortas. 


Mas seus planos começaram a ruir quando Albertina Fanti, irmã de Virginia Cacioppo, cantora de ópera famosa na Itália que preocupada com a ausência de notícias dela, foi até Correggio para descobrir o que aconteceu com Virginia.


Virginia antes de ser assassinada, escreveu para sua irmã contando da proposta de trabalho que recebeu em Florença e que ela estava de partida.


Mas, Albertina descobriu nas investigações particulares que sua irmã nunca saiu da cidade na última semana e ficou sabendo do desaparecimento de mais duas mulheres nas mesmas circunstâncias.


Albertina entregou a carta de sua irmã para o delegado e pediu para que ele investigasse Leonarda. Não demorou muito para a polícia chegar na casa de Leonarda para averiguações e esclarecimentos.


Ao chegar na casa de Leonarda, os policiais ouviram dela a confissão dos crimes. E para a surpresa dos policiais, o motivo do assassinato era para salvar a vida dos seus filhos por conta de uma maldição feita pela sua mãe no dia do seu casamento.


Foi presa e em 1942 foi julgada e condenada a 30 anos em regime fechado no manicômio judiciário feminino.


Ela não chegou a cumprir pena integral e faleceu em 1970 de apoplexia cerebral.


3 - NANNIE DOSS:






Nancy Doss Hazel nasceu em 1905 em Alabama, Estados Unidos e morreu em 1965, em Oklahoma, Estados Unidos.

Fria, calculista, ambiciosa e egoísta. Não pensava duas vezes quando tinha um único desejo em sua mente: matar.


Ao longo de seu currículo, ela matou ao todo mais de 10 pessoas incluindo, 5 maridos, sua mãe, sua sogra, sua irmã, seus netos e quem mais poderia encontrar pela frente que considerava obstáculo para sua ambição em ficar cada vez mais rica.

Sua vida criminosa iniciou em 1929 casando, envenenando, matando e ganhando heranças gordas para ter vida de luxo como sempre sonhou.


Mas sua vida de viúva negra ruiu em 1953 quando seu último marido faleceu e a seguradora exigiu autopsia para que ela se beneficiasse da gorda herança. 


Assim que o laudo oficial ficou pronto, foi revelado que no corpo de seu marido havia uma grande quantidade de arsênio. 



Em 1953, Nannie Doss foi presa. Em 1955, foi julgada e condenada a prisão perpétua. Morreu de leucemia na enfermaria da Penitenciária Feminina em 1965.


4 - MARY ANN COTTON:




Nasceu em 1832 e morreu em 1873, na Inglaterra.

Ela passou toda sua vida se dedicando em sua grande paixão: matar.


Fria, calculista e muito ambiciosa, queria uma vida regada a luxo e era capaz de tudo para conseguir o que tanto almejava e para que isso fosse concretizado ela tirou de seu caminho 4 maridos, 10 filhos, sua mãe, um amante e o seu melhor amigo.


Um detalhe que não merece ser deixado de lado: todos eles foram mortos envenenados com arsênio (Nannie Doss deve ter se inspirado nela).


Sua vida de casar e tirar maridos de seu caminho para ficar rica ruiu em 1872, quando Mary foi chamada para ir até a paróquia para dar assistência a uma mulher humilde que estava muito doente. 


E durante a conversa com o seu amigo da paróquia, ela pediu para que ele ajudasse a encontrar um colégio interno para seu filho pois ele estava na idade escolar. E como não obteve a ajuda, Mary simplesmente disse para que ele não se preocupasse que ele iria ter o mesmo fim da família Cotton. 


Dias depois, Charles Cotton morreu envenenado. E para piorar ainda mais a situação, os jornais britânicos estavam investigando o passado de Mary Cotton e a seguradora só iria autorizar o pagamento da apólice quando sair o resultado da autopsia.


Dias depois saiu o laudo oficial apontando que o menino foi envenenado com arsênio e junto com o laudo, seu passado criminoso publicado nos jornais.


Sem saída, Mary Ann Cotton foi presa sem direito de aguardar o julgamento em liberdade. A pedido da justiça, o médico que cuidou de Charles Cotton forneceu amostra de sangue para análise. E o resultado foi definitivo para que Mary permanecesse presa: foi detectado arsênio no organismo de Charles.


Em 1873, Mary foi julgada e condenada a pena de morte. A execução ocorreu no mesmo dia onde Mary foi enforcada em praça pública.


5 - JANE TOPPAN:






Nasceu em 1857 na Irlanda e morreu em 1938 nos Estados Unidos.

Considerada a maior assassina em série que os Estados Unidos teve história, acumulando em seu currículo mais de 31 mortes por envenenamento.


Em 1895, sua carreira criminosa começou quando passou a ser enfermeira particular e por onde passou matava os pacientes para ficar com dinheiro? Não... Simplesmente pelo prazer de matar.


Não pensem que eram somente pacientes que ela matou: sua irmã adotiva, o marido dela e a filha caçula. 


Em 1901, sua vida criminosa começou a chegar ao fim. Jane Toppan foi trabalhar na casa de Alden Davis que era viúvo (dizem na época que Jane matou a esposa dele) e como o prazer de matar falou mais alto, Jane matou Alden e as duas filhas. Sendo que a mais velha sobreviveu. Com medo de ser descoberta, ela fugiu para sua cidade natal.


Familiares de Alden inconformados com a morte dele, solicitou judicialmente uma autopsia oficial para comprovar a verdadeira causa mortis. Dias depois o laudo detectou morte por envenenamento por estricnina.


No mesmo ano em 1901, Jane Toppan foi presa por assassinato. Em 1902, foi julgada e condenada a prisão perpétua em um manicômio judiciário e morreu no local em 1938, de causas não reveladas.


6 - Belle Gunnes:





Essa figura notável acima de qualquer suspeita é a versão americana de Mary Ann Cotton. Querem conferir?

Nascida em 1859 na noruega e morreu em 1908 nos Estados Unidos.


Em seu currículo criminoso acumulou 40 mortes: incluindo filhos, maridos, pretendentes e duas de suas filhas. As crianças foram mortas por envenenamento. Os demais, foram envenenados e depois esquartejados e os restos mortais enterrados em sua fazenda.


A motivação das mortes é uma só: receber o dinheiro da herança, seguro de vida e pensões do governo. Resumindo: matou por dinheiro.


Sua vida criminosa iniciou em 1900 com a morte do seu primeiro marido por envenenamento que o médico alegou que foi por estricnina mas na verdade foi com arsênio.


Após o laudo ficou pronto, Belle apossou da herança dele, mas, descobriu que os filhos mais velhos eram os beneficiários do restante dos bens. Ela não pensou duas vezes em matá-los. Tudo pela herança.


Em 1902, o segundo marido de Belle e sua filha desse casamento também morreram envenenados com arsênio, justamente para ficar com a herança total para ela. 


E seu desejo incontrolável de matar a obrigou a mudar os planos para não ser descoberta de imediato. Em 1903, ela resolveu atrair as vítimas através de um anúncio de jornal onde ela se passava por uma pobre viúva abandonada, com filhos pequenos para criar e com a casa hipotecada no valor acima de 2 mil dólares e que precisava se casar para quitar suas dívidas e não deixar seus filhos na miséria.


Não demorou muito, começou a chover pretendentes em sua casa. Mas, não se iludem. Não eram para casar com ela e sim para extorquir e matá-los. Entre 1903 até 1907 foram mais de 30 pretendentes que ela assassinou.


Em seu caminho de ganância por dinheiro e luxo, infelizmente tinha um preço. E para Belle Gunnes foi o mais caro em sua vida. Surgiu desde 1907 uma pedra que a princípio era sua aliada chamada Ray Lamphere. 


Ele era o seu cúmplice em tudo que Belle fazia ou pretendia fazer. Sempre ficou em silencio e segundo registros oficiais, ele era apaixonado por Belle. 


Em 1908, sua vontade de matar a levou para um desfecho que dividiu a opinião pública e permaneceu sem solução até hoje...


Tudo começou quando Belle Gunnes procurou seu advogado para elaborar um testamento deixando todos os bens com seus filhos mais velhos que foram poupados de sua loucura insana de matar por dinheiro. De posse com o documento, dias depois o fato que marcou o suposto fim da vida criminosa.


Um empregado de Belle Gunnes acordou na manhã do 28 de abril de 1908, com a parte superior da casa incendiando. Correu para lá para salvar Belle e seus filhos. Como a tentativa foi em vão, correu para a cidade para pedir ajuda aos bombeiros e policiais sobre o incêndio.


Quando o incêndio foi controlado, uma cena marcou para sempre as autoridades policiais e segundo registros oficiais da época, constam que foram encontrados carbonizados no local, um corpo de uma mulher decapitada e ao lado do corpo mais três corpos de crianças carbonizadas.


Para piorar a situação: ninguém conseguiu provar que o corpo decapitado era de Belle Gunnes. Não foi realizada nenhuma autopsia no corpo decapitado e nos corpos das crianças. 


Durantes as investigações, foi descoberto que a última pessoa que estava com Belle antes de morrer foi justamente Ray Lamphere e a polícia não aceitou as justificativas dele ao esclarecer as dúvidas da polícia. Foi julgado e condenado por homicídio e morreu na prisão em 1938.


7 - VERA RENCZI:





Se vocês acharam que uma é pior que a outra, que tal essa mulher da imagem acima? Garanto a vocês que ainda não viram nada pior em suas vidas...

Nascida em 1903 e morreu em 1960 na Romênia. Filha de família rica, foi criada com todo mimo e luxo.


Na juventude era impossível ser notada por onde ela passava, arrancando suspiros e pretendentes para namorá-la não faltava.


Em seu currículo criminal, segundo registros oficiais na época, ela acumulou mais de 30 assassinatos, incluindo o seu único filho na lista, deixando a sociedade romena indignada.


Sua vida criminosa começou em 1923 quando ela se casou pela primeira vez e desse casamento, nasceu seu único filho Lorenzo. Vera tinha um problema que sempre a acompanhou em sua vida criminosa: sempre acreditou que seu marido tinha amante e estava lhe traindo. 


Seu primeiro marido era barqueiro e sempre viajava para levar mercadorias de um país para outro e ficava dias fora de casa. Foi nesse período que Vera aproveitou para solucionar esse problema em sua vida: matar. Ela colocou arsênio na garrafa de vinho de seu marido e quando ele retornou de viagem acabou morrendo no mesmo dia.


Após a "morte" de seu marido, ela esperou alguns dias para sair de casa com seu filho para procurar outro lugar para morar e fazer mais vítimas. 


Ela começou a se relacionar clandestinamente com homens casados, solteiros que pudessem sustentá-la, não há registros de que Vera Renczi era prostituta. Somente atraia os homens para relacionamentos para arrancar dinheiro deles e depois matava um por um durante a década de 20 do século XX.


Mas no final da década de 20, a vida criminosa de Vera chegou ao fim quando seu filho Lorenzo foi visitá-la e ao chegar numa adega onde morava, ele deparou-se com uma grande quantidade de caixões e Vera com medo de que seu filho chamasse a policia, resolveu matá-lo com vinho envenenado com arsênio.


Dias depois da morte de seu filho, uma mulher procurou a polícia para comunicar o desaparecimento de seu marido, informando que o último lugar que ele esteve foi justamente na adega de Vera Renczi.


Quando os policiais foram até a adega fazer as averiguações no local haviam 32 caixões com corpos masculinos e dentre os quais estava Lorenzo.


Vera confessou aos policiais que ela matou os 32 homens que estavam no caixão e ela estava procurando um lugar para enterrá-los. E o motivo das mortes era que todos os pretendentes queriam terminar o relacionamento e abandoná-la. 


O motivo da morte não seria que ela era fria e calculista que somente pensava no dinheiro?


Ela foi presa, julgada e condenada a prisão perpétua e morreu na prisão em 1960 em circunstâncias não reveladas.



Essa foi uma singela lista de mulheres assassinas cruéis que viviam normalmente suas vidas acima de qualquer suspeita.



Até mais ....









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