ORADOUR SUR GLANE X NANQUIM = MASSACRE







Olá, pessoal ...

Esse post traz para vocês um duelo de titãs que marcaram a história mundial para sempre.

O que eles tem em comum? Qual a diferença entre ambos? As respostas estão muito bem explícitas ao logo da nossa postagem.

Alertamos a todos vocês que as imagens contidas nesse post são fortes e reais. E o nosso Blog não irá esconder nada do que aconteceu nesse duelo. 

Se vocês gostam de choque de realidade, com direito a sangue derramado e massacres, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora...


ORADOUR SUR GLANE - FRANÇA, 1944:


Apresentamos a vocês um vilarejo singelo situado próximo a zona costeira da França, que havia aproximadamente 2 mil habitantes. 

Tinha de tudo o que um mero vilarejo costuma ter: escolas, igreja, comércios e casas residenciais e um bonde para que todos pudessem se locomover.

Tudo estava em perfeitas condições com o advento da Segunda Guerra em andamento, mas, esse povo simples e nostálgico não estavam preocupados com isso, pois todos acreditavam que a Guerra jamais chegaria até eles. Será?

No dia 10 de junho 1944, tudo mudou em Oradour sur Glane. 

As tropas alemãs estavam de passagem rumo à Normandia e precisavam encurtar o caminho para evitar confrontos fora de hora, ou seja, escapar das armadilhas mortais que supostamente tropas inimigas costumavam armar pelo caminho a fora.

Um desses atalhos passa justamente pelo vilarejo Oradour.  Mas em um determinado momento, Adolf Diekmann do regime Waffen- SS, ordena algo sombrio aos seus soldados ou para deixar de lembrança aos franceses ou simplesmente para deixar recado para as tropas inimigas caso passassem por ali.







A ordem partida desse vilão da imagem acima foi simples: "Matem todos e destruam tudo o que encontrarem pelo caminho. Não poupem ninguém".

Nazistas de carteirinha, podemos imaginar o que eles fizeram: mataram homens e rapazes fuzilados e tiveram parte de seus corpos carbonizados.






Mulheres e crianças menores foram aprisionadas na igreja e morreram queimadas vivas. 












Enquanto a igreja ardia em chamas, os soldados partiram para a segunda etapa: queimar e destruir tudo o que encontraram pela frente.













Muitos engaram quando acreditaram que nesse triste episódio, não houve sobrevivente. Marguerite Rouffanche foi a única sobrevivente que escapou se fingindo de morta após ter conseguido sair pela janela da igreja em chamas.

No meio de plantação de ervilhas, ela permaneceu imóvel até ser encontrada no dia seguinte. 

Em 1958, ela relatou tudo o que aconteceu no vilarejo quando foi levada a força para a igreja com sua família e os momentos de horror quando uma bomba explodiu dentro da igreja. 

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o presidente da França Charles de Gaulle ordenou que as ruínas ficassem intactas no local, como lembrança de que um dia ali existia um vilarejo habitado por civis inocentes que foram mortos sem piedade, como o que aconteceu em Lídice e Marzabotto.






Os algozes que praticaram essa atrocidade, morreram em combate em 1944 em Normandia.




NANQUIM - CHINA, 1937:  


Antes de relatarmos esse trágico episódio, vale lembrar que as imagens expostas a seguir são fortes e reais.

E numa guerra, sempre tem alguém com passado negro, não é mesmo?

Dessa vez, quem teve passado negro revelado mundialmente foi o Japão.

Tudo começou em julho 1937 quando o Japão que ainda era Império, resolveu invadir Nanquim. Não era somente invadir e sim conquistar o território chinês. 

O exército se dividiu em duas frentes uma invadiu Nanquim pela parte norte e outra pela parte sul de forma que não era possível escapar.

Ao adentrarem na capital chinesa na época, destruíram e mataram pessoas que encontraram pela frente.

De acordo com os registros oficiais, os números de chineses mortos em Nanquim varia de 300 a 500 mil, sendo que os homens morreram fuzilados, torturados, decapitados  e enterrados vivos.









As mulheres foram estupradas por soldados ou algumas delas poupadas para ser enviadas aos bordéis para servirem de "escravas sexuais" e em seguida eram mortas e corpos descartados no meio da rua como lixo qualquer e as crianças eram arrancadas de suas mães e mortas.



















Com o advento da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos sabia do passado negro do Japão e recebeu a denúncia. 

Diante da informação em posse, trataram de armar uma emboscada: boicotear o tratado de comércio entre ambos, assim os japoneses dariam um jeito de de irritá-los.

Em 1941, os Estados Unidos recebeu alerta de que Pearl Harbour seria alvo dos japoneses em resposta a afronta americana. Os oficiais da Marinha por sua vez, ordenou que fossem retirado 3 principais encouraçados da base e que fossem para outros locais, juntos com os principais oficiais da marinha. 

Em contra partida, foram colocados no lugar pequenos encouraçados e sentinelas e receberam a ordem de dar o alerta assim que avistassem algo no ar ou no mar.

Foi dada a largada e tudo pronto para o Japão morder a isca. Assim que Pearl Harbour foi atacada e destruída, os Estados Unidos entrou na Segunda Guerra Mundial com o principal objetivo: destruir e aniquilar o poderio japonês e para isso, enfraquecer o eixo.

Entre 1943 e 1944, os americanos encomendaram um presentinho nada singelo aos japoneses que marcariam posteriormente a memória da Segunda Guerra Mundial: a bomba nuclear.

Porém, os Estados Unidos receberam dois presentinhos: little boy e fat man, nomes dados pelos oficiais para suas bombas.

A princípio o alvo principal era Tóquio, capital do Império japonês, mas, ao longo da guerra o alvo foi alterado. 

Assim que a Segunda Guerra terminou foi lançado a outra etapa do plano: o passado negro do Japão foi amplamente divulgado juntamente com fotos e relatórios, onde o mundo passou a conhecer o lado sombrio do império japonês.

Esse foi um breve relato do duelo sombrio da vez, duas cidades, duas histórias e o mesmo desfecho.

Até mais...







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