A MUSA SUICIDA
Olá, pessoal ...
Esse post traz para vocês a trajetória de uma musa e apresentadora do telejornal mais assistido de todas as manhãs na década de 70.
Uma jornalista linda, talentosa e polêmica, teve seu desfecho trágico transmitido ao vivo que chocou o país e o mundo em 1974.
Se vocês gostam de pessoas famosas, lindas e talentosas que tiveram um desfecho trágico que chocou o país e o mundo, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora...
UMA LINDA MULHER:
A personagem principal desse post de atitude inusitada é nada mais, nada menos que Christine Chubbuck.
Oriunda de Ohio, Estados Unidos, nasceu em 1944 numa família unida e trabalhadora, tinha dois irmãos Greg e Tim.
Desde cedo Christine mostrou sua personalidade forte e determinada, principalmente quando ingressou na Laurell Scholl, escola para meninas de Cleverland. Ali ela aprendeu o suficiente para toda sua vida.
Após concluir o ensino médio, ingressou em uma das mais badaladas universidades do país: Universidade de Miami, Oxford - Estados Unidos onde cursou jornalismo e ao mesmo tempo fez um curso complementar de língua materna para fins de aperfeiçoamento.
Ela não parou por aqui. Ela fez curso de artes cênicas para teatro para eliminar qualquer vestígio de timidez, poi seu objetivo era ser uma grande jornalista séria e compenetrada. Segundo pessoas mais próximas, Christine não queria que a timidez fosse obstáculo para o sucesso.
Antes de se formar, Christine mudou-se para a Universidade de Boston para adquirir mais preparo técnico no qual se formou em 1965.
Nasce a partir de então uma nova mulher: A Christine Chubbuck, destemida, dinâmica e talentosa.
Mal pegou o canudo e Christine não queria ficar parada esperando a oportunidade bater em sua porta. Ela rodou todo o país atrás de oportunidades para mostrar o seu talento profissional.
A princípio ela trabalhou em pequenos programas temporários de verão onde seu rosto teve mais aceitação em Ohio, Nova York, Pensilvânia, Canton e Pitsburg entre 1966 e 1968.
Foi na emissora WXLT- TV que Christine alavancou sua carreira. Ela conseguiu realizar seu maior sonho: estar em contato com o público. Ela gostava de levar a notícia para o público e jamais permitiu que o público fosse atrás da notícia.
Gostava muito de entreter o público com notícias diárias, sob forma de um bate papo, convidando a todos para um café da manhã regado de novidades e informações.
Sempre às 9 da manhã, Christine entrava no ar com sua beleza e carisma, deixando claro seus ingrediente para o sucesso.
O diretor do programa na época, relatou anos mais tarde que Christine que seu programa era comunitário onde ela dava mais atenção ao povo carente, dando voz àqueles que precisavam ouvir e serem ouvidos e isso era o seu combustível diário.
Longe das câmeras, Christine não descansa um minuto sequer. Ia nos hospitais para dar alegria aos olhos tristes da ala infantil com o seu teatrinho de fantoches.
Fora os hospitais, ela gostava de ir onde tudo poderia virar notícia. Descansa muito pouco e trabalha por exaustão, deixando de lado a sua saúde que começou a se fragilizar anos mais tarde.
Sobrecarregada de cumprir agenda dos programas, montar roteiros, acompanhar colegas de outros programas, obras assistenciais e viver cercada de amigos e fãs onde dava autógrafos e todos queriam ver de perto a muda das manhãs dos Estados Unidos, sua saúde começou a dar o sinal amarelo.
Mas quem era a Christine Chubbuck longe dos holofotes e das câmeras? Era uma pessoa igual ao que todos costumam ver na TV todos os dias?
Christine tem um lado obscuro guardado a sete chaves, porém esse baú está prestes a ser aberto de forma sombria.
Ela não tinha namorados, nunca engrenou um namoro, noivado e muito menos casamento. Por ela ser linda, alguns desconfiavam que ela era homossexual, mas, isso foi desmentido por quem mais lhe conhecia muito bem: seus irmãos e sua mãe.
Morava sozinha e tinha uma vida solitária por opção, não por necessidade. Na sua juventude ela comelou a apresentar sinais de depressão que a forçou a fazer tratamento pisquiátrico e tomar medicamentos controlados.
Devido ao seu quadro depressivo, Christine acabou por deixar de lado o sonho de casar e ter filhos. E quando soube que tinha problemas no ovário, ela acreditou que não poderia mais ter condições de engravidar.
Durante sua jornada exaustiva profissional, Christine perdeu o primeiro ovário. Deixando claro que seu corpo não estava mais aguentando a sobrecarga de trabalho.
Christine era apaixonada pelo seu colega de trabalho e quando soube que ele engatou romance com sua melhor amiga e repórter de programa de esportes, caiu em profunda depressão que coincidiu posteriormente com a perda do segundo ovário.
Sua vida se transformou numa bola de neve: essa linda mulher recebeu ultimato do médico. Ou ela engravida ou perderá a chance de ser mãe para sempre. Juntando com a decepção amorosa, jornada exaustiva de trabalho, poucas horas de sono, quem nos garante que ela tomava corretamente os medicamentos ou não?
O resultado dessa grande e pesada bola de neve, um drink nada digesto:
No dia 15 de julho de 1974, Christine mostrou seu lado sombrio. Não era aquela Christine de antes. séria e ao mesmo tempo sorridente, alegre, carismática, incisiva de personalidade forte e determinada. Nada disso.
Era tudo cortina de fumaça para ocultar os problemas que há tempos lhe atormentava.
Ela compareceu à emissora para trabalhar como de costume. Conversou por horas com o seu diretor no qual mostrou uma matéria que o deixou intrigado.
Ela conseguiu convencer o diretor que esse assunto era muito e de utilidade pública cuidar da saúde da mente era primordial. Será que ela estava planejando algo mais sombrio?
Conforme o combinado em seu programa, ela iniciou com dois temas do seu diretor, deixando o dela por último. Tudo corria bem pois estava entretida com os telespectadores que sempre participavam ao vivo com ela.
Quando a bela mulher estava finalizando o seu tópico, algo inusitado aconteceu após ela pronunciar essa seguinte frase: "De acordo com a política do Channel de lhe trazer a mais recente matéria, todos tem sangue e coragem na vida. E vocês vão ver outro suicídio na primeira tentativa".
A imagem abaixo é a última aparição ao vivo:
Ninguém esperava que após proferir essas palavras quando ela pegou uma arma de fogo nas mãos. Todos sabiam que em seus programas, ela costumava fazer humor negro para chamar atenção de algo bem sério.
Mas quando ela apontou a arma em sua própria cabeça e fez um único disparo, todos supostamente pulou do sofá e cadeiras para tentar entender o que de fato aconteceu. O que aconteceu era a mais pura verdade e realidade: a morte de uma estrela.
O diretor ao ver o que tinha acontecido, ordenou que a fita fosse retirada do ar imediatamente e proibiu a divulgação da imagem por tempo indeterminado.
O serviço de emergência foi acionado e Christine foi levada para o hospital em poucos minutos. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde.
Segundo os socorristas ela foi levada ainda com vida para o hospital. Como assim? Quem poderia estar vivo após um tiro disparado atrás da orelha? Será mesmo que ela estava viva? Ou ela morreu instantaneamente e não quiseram deixar o público mais apavorado do que estava?
Denota-se que houve falhas para que isso acontecesse. Primeiramente a família de Christine: se ela de fato tinha depressão desde sua juventude, por que não alertaram a equipe jornalística sobre isso?
A emissora de TV: por que permitiram a entrada de Christine portando uma arma de fogo? Porque ela não foi questionada e ter tido a arma confiscada pelos seguranças, já que ninguém pode andar armado numa emissora de TV.
Por que o diretor permitiu que Christine apresentasse o seu próprio texto de despedida? Ele foi mesmo conivente com o suicídio?
São essas e outras perguntas sem respostas que os americanos fizeram no dia do ocorrido pois o ocorrido foi manchete de jornais em todo o país.
A fita do suicídio de Christine foi entregue para a família que decidiu não divulgar sem prévia autorização.
Greg, irmão de Christine disse em entrevista que ele nunca assistiu ao vídeo e não deseja que fosse divulgado para não incentivar mais pessoas a se suicidarem.
CHRISTINE NA FICÇÃO:
Esse triste fato ocorrido que os Estados Unidos jamais esquece, inspirou a sétima arte.
O filme Christine lançado em 2016, relata com riqueza de detalhes a vida e o final trágico da jornalista, interpretada pela atriz Rebecca Hall e elenco de peso.
Quem ainda não assistiu à película, vale a pena conferir.
Esse foi um breve relato sobre a jornalista que teve coragem de se suicidar ao vivo em cadeia nacional.
Até mais ...
Esse post traz para vocês a trajetória de uma musa e apresentadora do telejornal mais assistido de todas as manhãs na década de 70.
Uma jornalista linda, talentosa e polêmica, teve seu desfecho trágico transmitido ao vivo que chocou o país e o mundo em 1974.
Se vocês gostam de pessoas famosas, lindas e talentosas que tiveram um desfecho trágico que chocou o país e o mundo, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora...
UMA LINDA MULHER:
A personagem principal desse post de atitude inusitada é nada mais, nada menos que Christine Chubbuck.
Oriunda de Ohio, Estados Unidos, nasceu em 1944 numa família unida e trabalhadora, tinha dois irmãos Greg e Tim.
Desde cedo Christine mostrou sua personalidade forte e determinada, principalmente quando ingressou na Laurell Scholl, escola para meninas de Cleverland. Ali ela aprendeu o suficiente para toda sua vida.
Após concluir o ensino médio, ingressou em uma das mais badaladas universidades do país: Universidade de Miami, Oxford - Estados Unidos onde cursou jornalismo e ao mesmo tempo fez um curso complementar de língua materna para fins de aperfeiçoamento.
Ela não parou por aqui. Ela fez curso de artes cênicas para teatro para eliminar qualquer vestígio de timidez, poi seu objetivo era ser uma grande jornalista séria e compenetrada. Segundo pessoas mais próximas, Christine não queria que a timidez fosse obstáculo para o sucesso.
Antes de se formar, Christine mudou-se para a Universidade de Boston para adquirir mais preparo técnico no qual se formou em 1965.
Nasce a partir de então uma nova mulher: A Christine Chubbuck, destemida, dinâmica e talentosa.
Mal pegou o canudo e Christine não queria ficar parada esperando a oportunidade bater em sua porta. Ela rodou todo o país atrás de oportunidades para mostrar o seu talento profissional.
A princípio ela trabalhou em pequenos programas temporários de verão onde seu rosto teve mais aceitação em Ohio, Nova York, Pensilvânia, Canton e Pitsburg entre 1966 e 1968.
Foi na emissora WXLT- TV que Christine alavancou sua carreira. Ela conseguiu realizar seu maior sonho: estar em contato com o público. Ela gostava de levar a notícia para o público e jamais permitiu que o público fosse atrás da notícia.
Gostava muito de entreter o público com notícias diárias, sob forma de um bate papo, convidando a todos para um café da manhã regado de novidades e informações.
Sempre às 9 da manhã, Christine entrava no ar com sua beleza e carisma, deixando claro seus ingrediente para o sucesso.
O diretor do programa na época, relatou anos mais tarde que Christine que seu programa era comunitário onde ela dava mais atenção ao povo carente, dando voz àqueles que precisavam ouvir e serem ouvidos e isso era o seu combustível diário.
Longe das câmeras, Christine não descansa um minuto sequer. Ia nos hospitais para dar alegria aos olhos tristes da ala infantil com o seu teatrinho de fantoches.
Fora os hospitais, ela gostava de ir onde tudo poderia virar notícia. Descansa muito pouco e trabalha por exaustão, deixando de lado a sua saúde que começou a se fragilizar anos mais tarde.
Sobrecarregada de cumprir agenda dos programas, montar roteiros, acompanhar colegas de outros programas, obras assistenciais e viver cercada de amigos e fãs onde dava autógrafos e todos queriam ver de perto a muda das manhãs dos Estados Unidos, sua saúde começou a dar o sinal amarelo.
Mas quem era a Christine Chubbuck longe dos holofotes e das câmeras? Era uma pessoa igual ao que todos costumam ver na TV todos os dias?
Christine tem um lado obscuro guardado a sete chaves, porém esse baú está prestes a ser aberto de forma sombria.
Ela não tinha namorados, nunca engrenou um namoro, noivado e muito menos casamento. Por ela ser linda, alguns desconfiavam que ela era homossexual, mas, isso foi desmentido por quem mais lhe conhecia muito bem: seus irmãos e sua mãe.
Morava sozinha e tinha uma vida solitária por opção, não por necessidade. Na sua juventude ela comelou a apresentar sinais de depressão que a forçou a fazer tratamento pisquiátrico e tomar medicamentos controlados.
Devido ao seu quadro depressivo, Christine acabou por deixar de lado o sonho de casar e ter filhos. E quando soube que tinha problemas no ovário, ela acreditou que não poderia mais ter condições de engravidar.
Durante sua jornada exaustiva profissional, Christine perdeu o primeiro ovário. Deixando claro que seu corpo não estava mais aguentando a sobrecarga de trabalho.
Christine era apaixonada pelo seu colega de trabalho e quando soube que ele engatou romance com sua melhor amiga e repórter de programa de esportes, caiu em profunda depressão que coincidiu posteriormente com a perda do segundo ovário.
Sua vida se transformou numa bola de neve: essa linda mulher recebeu ultimato do médico. Ou ela engravida ou perderá a chance de ser mãe para sempre. Juntando com a decepção amorosa, jornada exaustiva de trabalho, poucas horas de sono, quem nos garante que ela tomava corretamente os medicamentos ou não?
O resultado dessa grande e pesada bola de neve, um drink nada digesto:
No dia 15 de julho de 1974, Christine mostrou seu lado sombrio. Não era aquela Christine de antes. séria e ao mesmo tempo sorridente, alegre, carismática, incisiva de personalidade forte e determinada. Nada disso.
Era tudo cortina de fumaça para ocultar os problemas que há tempos lhe atormentava.
Ela compareceu à emissora para trabalhar como de costume. Conversou por horas com o seu diretor no qual mostrou uma matéria que o deixou intrigado.
Ela conseguiu convencer o diretor que esse assunto era muito e de utilidade pública cuidar da saúde da mente era primordial. Será que ela estava planejando algo mais sombrio?
Conforme o combinado em seu programa, ela iniciou com dois temas do seu diretor, deixando o dela por último. Tudo corria bem pois estava entretida com os telespectadores que sempre participavam ao vivo com ela.
Quando a bela mulher estava finalizando o seu tópico, algo inusitado aconteceu após ela pronunciar essa seguinte frase: "De acordo com a política do Channel de lhe trazer a mais recente matéria, todos tem sangue e coragem na vida. E vocês vão ver outro suicídio na primeira tentativa".
A imagem abaixo é a última aparição ao vivo:
Ninguém esperava que após proferir essas palavras quando ela pegou uma arma de fogo nas mãos. Todos sabiam que em seus programas, ela costumava fazer humor negro para chamar atenção de algo bem sério.
Mas quando ela apontou a arma em sua própria cabeça e fez um único disparo, todos supostamente pulou do sofá e cadeiras para tentar entender o que de fato aconteceu. O que aconteceu era a mais pura verdade e realidade: a morte de uma estrela.
O diretor ao ver o que tinha acontecido, ordenou que a fita fosse retirada do ar imediatamente e proibiu a divulgação da imagem por tempo indeterminado.
O serviço de emergência foi acionado e Christine foi levada para o hospital em poucos minutos. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde.
Segundo os socorristas ela foi levada ainda com vida para o hospital. Como assim? Quem poderia estar vivo após um tiro disparado atrás da orelha? Será mesmo que ela estava viva? Ou ela morreu instantaneamente e não quiseram deixar o público mais apavorado do que estava?
Denota-se que houve falhas para que isso acontecesse. Primeiramente a família de Christine: se ela de fato tinha depressão desde sua juventude, por que não alertaram a equipe jornalística sobre isso?
A emissora de TV: por que permitiram a entrada de Christine portando uma arma de fogo? Porque ela não foi questionada e ter tido a arma confiscada pelos seguranças, já que ninguém pode andar armado numa emissora de TV.
Por que o diretor permitiu que Christine apresentasse o seu próprio texto de despedida? Ele foi mesmo conivente com o suicídio?
São essas e outras perguntas sem respostas que os americanos fizeram no dia do ocorrido pois o ocorrido foi manchete de jornais em todo o país.
A fita do suicídio de Christine foi entregue para a família que decidiu não divulgar sem prévia autorização.
Greg, irmão de Christine disse em entrevista que ele nunca assistiu ao vídeo e não deseja que fosse divulgado para não incentivar mais pessoas a se suicidarem.
CHRISTINE NA FICÇÃO:
Esse triste fato ocorrido que os Estados Unidos jamais esquece, inspirou a sétima arte.
O filme Christine lançado em 2016, relata com riqueza de detalhes a vida e o final trágico da jornalista, interpretada pela atriz Rebecca Hall e elenco de peso.
Quem ainda não assistiu à película, vale a pena conferir.
Esse foi um breve relato sobre a jornalista que teve coragem de se suicidar ao vivo em cadeia nacional.
Até mais ...
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