SERIAL KILLERS MAIS SOMBRIOS PARTE 3
Olá, pessoal ...
Esse post traz para vocês a terceira parte da série SERIAL KILLERS MAIS SOMBRIOS.
Dessa vez, apresentamos uma lista de casais que ao invés do padre dizer no altar "Até que a morte os separem", deveria ter dito: "Até que a morte os unam para sempre".
Casais em tempos distintos marcaram o país e o mundo com a crueldade nos crimes por eles praticados.
Leiam e confiram a lista abaixo porque a viagem começa a partir de agora:
William Young & Lila Gladys Young - Amor ao Dinheiro:
O casal da imagem acima, deixou Canadá boquiaberto com a tamanha brutalidade nos crimes por eles praticados.
Eles fizeram da profissão que exerciam o prazer de matar entre as décadas de 30 e 40.
Lila Gladys Coolen (nome de batismo), oriunda Nova Escócia, Canadá. Nascida em 1899, foi criada numa família adventista do sétimo dia e teve uma educação rígida.
Em sua juventude, seus pais decidiram arrumar um casamento para ela. O felizardo tinha que ser da mesma linhagem: adventista do sétimo dia. E não demorou muito para encontrá-lo.
William Peach Young era um rapaz oriundo de uma família bem sucedida e religiosa ao extremo.
Oriundo de Oregon, Canadá, recém-formado em Medicina e trabalhava no Hospital Adventista e Lila na época, somente fez o curso de parteira e trabalhava nos hospitais da cidade para adquirir experiência.
Após o casamento, William foi convidado a fazer curso de especialização nos Estados Unidos e sua esposa o acompanhou até o final do curso.
Quando retornaram, fincaram raízes na Nova Escócia, onde instalaram uma Clínica para mães solteiras.
Na década de 30, era comum mulheres terem filhos fora do casamento e darem um "jeito" de escapar dos escândalos indo nas clínicas clandestinas passarem toda a gestação e depois encaminhar o bebê para adoção logo após o nascimento.
A princípio, o objetivo desse casal era somente cuidar das jovens mães solteiras e encaminhar os bebês para adoção.
Com o passar do tempo, o lado sombrio tocou repentinamente Lila que passou a ter comportamentos adversos em relação às gestantes e os bebês recém-nascidos. O motivo é bem explícito: ela queria ganhar muito dinheiro através da adoção ilegal através dos anúncios em jornais que ela publicava constantemente.
Lila ao mesmo tempo feliz com a grande movimentação em sua Clínica ficou também sobrecarregada. Ela se dividia nas tarefas de parteira e diretora do estabelecimento.
William seu marido era o oposto de Lila, foi muito cuidadoso e atencioso com as gestantes e jovens que acabaram de dar a luz. Já Lila, transformou o ambiente acolhedor num ambiente hostil, onde ela maltratava as gestantes, impondo terror e medo.
Outro detalhe começou a surgir naquela singela clínica para mães solteiras: uma carnificina ou matadouro.
Lila não encaminhava qualquer bebê para adoção. Ela seguia suas próprias regras de seleção: tinham que nascer saudáveis, sem nenhuma deficiência física, peso normal e de pele branca. Os que não se adequassem aos seus requisitos, eram encaminhados para o "abate" que consistia em receber mamadeiras de melado e não receber nenhum tratamento adequadamente. Deixando-os morrerem por si só em questão de horas ou dias.
Quando morriam, eram enterrados em valas nos fundos da clínica. Esse tratamento macabro não era somente destinado aos bebês rejeitados por Lila também era destinado às mães rebeldes que não concordavam com o tratamento recebido por Lila ou se porventura ousassem a denunciar os maus tratos recebidos na clínica por aí.
As mães eram divididas em dois grupos distintos: as jovens mães solteiras e as mulheres casadas que não queriam ter mais filhos.
Para permanecer nessa clínica, todas eram obrigadas a pagar pela estadia durante a gestação, taxa do parto, assinarem documentos encaminhando seus filhos na adoção e um termo de responsabilidade caso o bebê morresse no parto ou dias depois através de uma taxa extra do funeral.
Até o momento da prisão, o casal Young lucrou com a clínica US$ 5 mil por mês.
Na década de 40, o vento começou a mudar de direção. Numa visita rotineira à clínica do casal Young da vigilância sanitária, os inspetores não demorou muito para detectarem algumas anormalidades no local.
Eles detectaram instrumentos cirúrgicos não esterilizados, lençóis e roupas sujas acumuladas em lugar inapropriado, moscas e insetos em todo o ambiente do berçário.
A Clínica foi multada e advertida a se adequar às regras de funcionamento.
Na saída os inspetores foram barrados por um funcionário que queria falar muito mais do deveria. Ele trabalhava no jardim e os fez acompanhá-lo até os fundos da clínica.
No local o funcionário mostrou a eles uma série de covas e ao abrir uma delas, a descoberta sombria: restos mortais de bebês.
O funcionário relatou a eles tudo o que acontecia de fato no local.
Os inspetores em posse da declaração do funcionário, encaminharam a denúncia diretamente na Justiça. Em poucos dias a repercussão negativa da Clínica ganhou proporção maior através da mídia.
Não demorou muito para a cidade inteira ficar sabendo dos crimes que o casal praticou contra bebês inocentes e da adoção ilegal, chamando-os de assassinos e mercenários.
Semanas depois, a Justiça decretou o fechamento da clínica, impedindo que o casal continuasse cometendo seus delitos normalmente. O casal posteriormente foi novamente multado e preso.
William e Lila tiveram seus registros cassados.
Décadas seguintes à prisão do casal criminoso, o local onde era a clínica, se transformou num hotel que não funcionou normalmente por muito tempo sendo que em 1962, um incêndio de causas desconhecidas destruiu o hotel.
Ainda em 1962, William Peach Young morreu vítima de câncer. E em 1967, Lila Gladys Young morreu de leucemia.
Na lápide do casal sustenta a famosa frase: "Até que nós possamos nos encontrar outra vez".
DAS PÁGINAS POLICIAIS PARA TELONA:
Esse casal da vez inspirou filme de sucesso que deixou muitos espectadores chocados, mas, o objetivo foi justamente esse: contar a verdade aos quatro cantos do mundo o que esse lindo casal sombrio fez:
Em português, "Uma Cova para Anjos" de 1995, o filme conseguiu relatar bem o fato verídico atraindo a atenção do começo ao fim. Quem estiver interessado, vale a pena conferir...
UM LIVRO SOMBRIO:
Aos amantes de leituras sombrias, esse livro também relata com maestria a trajetória e os crimes praticados por esse lindo casal de nossa lista indigesta:
Além do casal em questão, o livro também aborda os serial killers sombrios do Canadá que tem muita história para nos contar. Vale a pena conferir.
RAYMOND FERNANDEZ & MARTHA BECK: UNIDOS PELOS GOLPES:
Esse casal da imagem acima, deu o que falar na década de 40 onde o país ficou horrorizado pelos crimes por eles praticados.
Ao todo colecionaram pelo caminho sombrio mais de 20 vítimas, sendo o que realmente foi oficializado entre 1947 e 1949.
Raymond Fernandez, oriundo do Havaí era descendente de espanhóis, casado e tinha dois filhos.
Seu casamento não foi um mar de rosas, era regado a brigas constantes devido às traições por parte de Raymond. Para se livrar do "peso" do casamento em sua vida, viajou com sua família para Espanha e os abandonou a própria sorte.
Logo em seguida serviu a Marinha Mercante espanhola por algum tempo e posteriormente trabalhou para o serviço secreto britânico.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Raymond embarcou num navio rumo aos Estados Unidos para tentar uma nova vida. Um obstáculo o desviou de seu caminho: uma escotilha caiu sobre ele ocasionando fratura parcial do crânio e lobo frontal no qual carregou consigo a cicatriz do acidente.
Quando estava internado no hospital, ele decidiu que não queria mais permanecer no local e roubou peças de roupas de alguns pacientes e Raymond foi preso.
Durante sua permanência na prisão, um colega de cela lhe ensinou práticas de ocultismo como vodoo e magia negra. Ele ficou tão encantado que ao sair da prisão, resolveu estudar e se aprimorar no ocultismo para um único objetivo: dar golpes.
Do outro lado da moeda, Martha Beck. Oriunda da Flórida, desde a adolescência ela sofria de problemas glandulares que provocou a sua obesidade que ela tanto se sentia incomodada.
Nesse mesmo período de sua vida, ela foi abusada sexualmente pelo seu irmão mais velho e isso ocasionou a sua saída repentina de casa.
Sozinha e desamparada pela sua família, ela conseguiu terminar seus estudos e ingressar na faculdade de enfermagem. Mas a obesidade sempre foi o empecilho para conseguir emprego na área.
Ela passou a trabalhar como assistente numa funerária onde ela preparava corpos femininos para o enterro. Martha permaneceu nesse emprego por poucos meses, quando surgiu uma oportunidade de emprego para trabalhar como enfermeira no Exército.
Ela se mudou para Califórnia onde trabalhou no Hospital Militar. Tempos depois, se envolveu amorosamente com um soldado e desse relacionamento acabou ficando grávida. Como o soldado não assumiu a paternidade, ela decidiu largar tudo e voltar para sua cidade natal.
Ao voltar para casa dos pais, ela relatou uma história convincente para que seus pais a aceitasse de volta ao lar.
Ela relatou que fora abandonada pelo marido que foi lutar na guerra e não voltou mais por ele ter morrido em combate.
Seus pais ficaram sensibilizados com a "história", que a publicou nos jornais para que ela pudesse encontrar um felizardo que pudesse sustentá-la.
Não demorou muito para que esse felizardo aparecesse na vida de Martha. Era um caminhoneiro simples e que tinha boas economias, o suficiente para os dois e o filho dela também.
Mas quando ela se casou e descobriu que tudo não passou de uma mentira, ela decidiu abandoná-lo após o nascimento do filho do casal.
Depois disso, passou a viver sozinha e se virar dedicando à profissão de enfermeira e mãe ao mesmo tempo. Temporariamente ele fechou seu coração para "balanço".
Mas não por muito tempo. Enquanto isso, ela passou a comprar livros e filmes de romances e ler classificados de jornais para pessoas solteiras e divorciadas: Lonely Hearts - Corações Solitários.
A tentação falou mais alto em Martha que ela decidiu colocar seu anúncio no classificado ocultando o detalhe que mais lhe incomodava: a obesidade.
Raymond Fernandez acabou mordendo a isca e respondeu ao anúncio. Durante o período de troca de cartas, estranhou o pedido de seu amado: que ela enviasse uma mecha de seus cabelos. Mesmo assim, ela enviou o que Raymond lhe pediu.
Ao conhecê-la pessoalmente, ele ignorou o detalhe que ela ocultou nas trocas de cartas porque o que ele desejava de verdade era dar golpes.
Em poucas semanas os dois se envolveram amorosamente até ele sumir para Nova York. Martha acabou caindo na armadilha e foi atrás de Raymond com seus filhos. Ela foi muito bem recebida em sua casa, mas, não foi receptivo com as crianças.
Martha ao perceber o clima hostil, não pensou duas vezes em solucioná-lo: levou as crianças para o Exército da Salvação e não retornou mais para ter notícia das crianças.
Sem os filhos de Martha no caminho, o casal iniciou a carreira criminosa de golpes em mulheres solitárias e carentes, sendo que a dama da vez se passava sempre por irmã de Raymond para que o crime fosse perfeito.
Em 1949, a carreira criminosa do casal chegou ao fim por uma sucessão de erros nos dois últimos crimes por eles praticados. O penúltimo foi com Janet Fay que na época tinha 66 anos. Martha tinha um ponto fraco: ela amada Raymond demais e deixou transparecer em suas cenas de ciúmes.
Janet era viúva e tinha família. Em um de seus encontros amorosos com Raymond, Martha explodiu de raiva e deu martelada fatal em Janet, os dois com medo de que ela pudesse acordar e entregá-los para polícia, Raymond asfixou até a morte. Logo em seguida, o casal fugiu da cena do crimes levando os pertences da vítima.
No mesmo ano de 1949, o casal viajou para Michigan onde se encontraram com Delphine Downing que era viúva e tinha uma filha de dois anos de idade.
Martha não se importou com esse detalhe pois seu alvo era Delphine e não a garotinha. Tudo correu bem de início até que outro erro fatal do casal colocou tudo a perder: os dois foram flagrados por Delphine onde ela descobriu que na verdade os dois não eram irmãos e sim amantes.
Com medo da Delphine descobrir toda a armação do casal, eles decidiram matá-la e posteriormente fugir para continuar na vida de golpes em mulheres carentes.
Mas o crime não saiu como eles planejaram e foram flagrados pela filha de Delphine. Martha deu calmante para menina e a colocou para dormir e errou na dose do medicamento.
Ao ver sua mãe morta, a garotinha começou a chorar e Martha com raiva, afogou a garotinha numa banheira.
O casal para despistar evidências do "crime perfeito", enterraram as duas no porão da casa e passaram a morar no local ao invés de fugir.
A vizinhança estranhou a ausência de Delphine e sua filha e acionaram a polícia. E ao chegar no local, não demorou muito para localizarem os túmulos com cimento fresco. O casal da vez foi preso e levado para a delegacia.
O casal confessou seus crimes e a participação de cada um. Eles foram julgados e condenados a pena de morte na cadeira elétrica.
Eles foram executados em 1951 e momentos antes cada um deles deu sua última palavra:
"Eu queria gritar amo Martha. O que o público sabe sobre o amor?" - Raymond Fernandez.
"Minha história é uma história de amor. Só aqueles que são torturados poderão dizer o que eu quero dizer. Eu não sou insensível ou estúpida. Uma mulher sempre terá um grande amor. Sou uma mulher que reforçou seu amor por Raymond" - Martha Beck.
CLYDE BARROW & BONNIE PARKER: PAIXÃO ASSASSINA:
Na década de 30, esse notório casal entraria para história criminal do país pelos seus crimes e o triste fim dessa história de amor.
Eles não estão nessa lista a toa, além de assaltantes eles também eram serial killers sombrios da época.
Bonnie era garçonete quando conheceu Clyde no bar no qual trabalhava e era um frequentador assíduo do estabelecimento onde se encantou por ela e foi amor à primeira vista. Ela era desquitada e sem filhos.
Clyde era oriundo de família pobre e ingressou na carreira criminosa cedo aos 16 anos praticando pequenos roubos em propriedades rurais.
Até conhecer Bonnie ele tornou-se chefe de quadrilha contando com 4 homens sendo dois deles seus irmãos: Buck e Blanche Barrow, praticando roubos em postos de gasolinas, lojas e roubo de carros Ford V8 que eram os seus preferidos.
Assim que soube que Clyde era criminoso, Bonnie se interessou mais ainda em fazer parte da quadrilha e o rapaz descobriu aos poucos que Bonnie não era tão ingênua como imaginava.
Para testá-la Clyde deu de presente um revólver e munições e pediu a ela que acertasse os alvos preparados por ele. A moça em poucos segundos demonstrou habilidade com armas da quadrilha.
Depois desse episódio, Bonnie tornou-se chefe do bando junto com Clyde, onde ele percebeu que lucrava mais nos roubos com ela do que sem ela por perto.
Eles assaltaram lojas, mercearias, padarias, quitandas e açougues sempre da mesma forma. Bonnie se passava por cliente enquanto o resto do bando entrava para saquear o que lhe interessava e Clyde dominava a vítima. Caso ela reagisse violentamente, era morta a tiros.
Eles não se preocupavam muito com a movimentação da rua e muito menos em descartar os corpos pois eles os abandonavam na cena do crime.
Em uma das aventuras do bando, Clyde foi preso forçando Bonnie a prosseguir em sua ausência. Mas não por muito tempo. Ela elaborou junto ao bando um plano de fuga para Clyde.
Ela aproveitou o dia de visita e levou uma arma dentro de um objeto falso, deixando com que o seu amado se encarregasse do resto. Em uma fuga juntamente com o seu colega de cela, foram perseguidos pela polícia e Clyde armou para que o seu colega fosse recapturado de volta para prisão.
Bonnie mostrou a Clyde que era útil em algo mais sombrio no qual ela nunca tinha feito antes: matar.
O grupo improvisou alvo humano de espantalho e Bonnie alvejou o alvo de primeira. Bonnie disse a Clyde que se matassem policiais eles ficariam mais poderosos e impunes.
Em 1932, começaram a matança de policiais nos quais Bonnie os atraia forjando pequenos delitos e quando eles se aproximavam para prendê-la, eram alvejados mortalmente com tiros a queima roupa.
Nesse mesmo ano o casal planejou algo mais ousado para conseguir mais dinheiro. Porém, o assalto terminou de forma frustrada que resultou na prisão de Bonnie.
Em 1933, Clyde mostrou para si mesmo que ele também poderia ser capaz de matar qualquer um que atravessasse seu caminho. O grupo realizou um grande assalto em uma loja no qual o proprietário foi morto a tiros.
Quando Bonnie foi liberada e ficou sabendo do feito de seu amado, sua fome de matar falou mais alto. Dessa vez, passaram a alvejar qualquer um aleatoriamente que encontraram pelo caminho.
Em 1934, a carreira criminosa foi interrompida violentamente. O casal estava planejando um grande assalto a uma cidade escolhida por ambos.
Eles roubaram um carro e seguiram rumo à Lousiania, cidade escolhida. A essa altura a polícia foi notificada e orientada para atirar nos pombinhos caso furasse o bloqueio nas estradas.
Em duas ocasiões o casal conseguiu escapar ilesos. Na terceira, não obtiveram a mesma sorte. Assim que avistaram o bloqueio, o casal fez exatamente o que a polícia esperava: furar o bloqueio.
Dessa vez, o casal não teve tempo de puxar o gatilho e trocar tiros com a polícia. Eles foram alvejados por rajadas de mais de 50 tiros nos quais o casal morreu instantaneamente.
CRIME QUE VIROU FILME:
A vida criminosa do casal inspirou as telonas em 1967 com o filme "Bonnie & Clyde - Uma Rajada de Balas".
Contando com elenco de peso, o filme conseguiu três feitos:
O primeiro deles em conquistar 10 estatuetas e o segundo feito ser indicado ao Globo de Ouro em 1968 e ao Grammy de melhor trilha sonora de filme em 1969.
Quem não assistiu e estiver interessado, vale a pena conferir.
PAUL BERNARDO & KARLA KOMOLKA - CASAL NADA CONVENCIONAL:
Esse pseudo casal comercial de creme dental, tinham de tudo para viver felizes para sempre e resolveram trocar tudo isso por trilhar caminhos perversos e sombrios.
Nos anos 80, ao invés de ganharem prestígio na vida já que Paul era de família rica e prestigiada na sociedade canadense e era considerado mimado que ganhava tudo o que desejava de forma fácil.
Paul Bernardo conheceu Karla Komolka quando ela participou de um congresso na cidade em que Paul residia. Karla até o noivado não sabia do lado sombrio de Paul.
Quando Paul conheceu a família de Karla para oficializar a união, passou a nutrir interesses sexuais pela irmã caçula de Karla, Tammy que era adolescente de apenas 15 anos.
Paul tinha interesse em garotas novas e virgens para estuprar, espancar e matar.
Karla foi surpreendida por Paul em obrigá-la a participar de um plano maquiavélico em matar a irmã caçula da moça. Para isso, ele a obrigou em atrair a garota para uma armadilha mortal.
Karla convidou Tammy para tomar drink com ela e Paul enquanto seus pais dormiam. O drink estava adulterado e assim que a garota bebeu desmaiou rapidamente.
Enquanto estava desmaiada, a garota foi estuprada por Paul. Mas algo inusitado ocorreu: a garota começou a passar mal e engasgar com o próprio vômito.
Karla chamou o serviço de emergência e a garota morreu a caminho do hospital.
Para escapar ileso Paul colocou toda a culpa em Karla.
Vale ressaltar que o casal da vez vitimou oficialmente 3 garotas, sendo que o número pode ser maior.
Um mês após a morte de Tammy, o casal vitimou mais uma garota. Dessa vez, Karla se passou por turista perdida na cidade e atraiu a garota para armadilha mortal.
O casal ficou dois dias com a garota, torturando e estuprando. No segundo dia, Paul matou-a e descartou o corpo em local ermo com pouca movimentação.
No dia em que o corpo da garota foi localizado, Karla e Paul se casaram numa luxuosa cerimônia. E logo após a lua de mel, a vida de Karla se transformou numa lua de fel, quando percebeu algo sombrio em Paul.
Bernardo assistiu aos noticiários em que o corpo da garota foi localizado. Ele ficou enfurecido e culpou Karla pelo serviço mal feito e a agrediu violentamente.
Ela aguentou calada toda a humilhação por amar demais Paul e decidiu participar de tudo para agradar seu marido.
Após nove meses casados, o casal partiu novamente para o ataque. Eles foram até uma escola para escolher a vítima favorita.
Karla levou a vítima até o carro, torturaram, estupraram e mataram. Descartaram o corpo no rio na esperança de que a correnteza o levasse para bem longe da cidade.
Ao perceber que o crime deu tudo errado, Paul novamente partiu para cima de Karla, a ponto de deixar hematomas nos olhos dela.
Karla cansada de ter sido humilhada e agredida pelo marido, resolveu quebrar o silêncio. Primeiramente ela relatou tudo o que aconteceu para sua mãe que a orientou denunciar Paul Bernardo pelas agressões e crimes por ele praticado.
Após dar o depoimento à polícia, não demorou muito para que toda a verdade viesse à tona. A sociedade canadense ficou revoltada com os crimes praticados pelo casal sombrio e cruel.
Os dois foram julgados e condenados, sendo que Karla cumpriu 12 anos de prisão e Paul permanece encarcerado cumprindo prisão perpétua.
CRIME QUE INSPIROU FILME:
A trajetória criminosa do casal Barbie e Ken Killers (apelido fornecido pela polícia e mídia).
O filme "Karla - Paixão Assassina" de 2006, relata muito bem as brutalidades praticadas pelo casal da vez.
Vale lembrar aos amantes de filmes desse gênero que a película foi produzida e rodada nos Estados Unidos, foi sucesso de bilheteria no mundo todo, exceto no Canadá onde a película foi proibida de ser transmitida nos cinemas devido a polêmica e furor por parte das famílias dos personagens envolvidos tanto dos criminosos quanto das vítimas em questão.
Para maiores informações do caso, vale a pena conferir...
GERALD & CHARLENE GALLEGO - O CRIME DA VAN:
Esse casal notório das páginas policiais no início dos anos 80, conseguiram uma proeza: chocar os Estados Unidos e o mundo pela brutalidade nos crimes por eles praticados.
Ressalta-se que o casal da vez agiu nos meados dos anos 70 até o momento de serem presos nos anos 80.
Tudo começou em 1978, quando Gerald Gallego, namorado de Charlene na época, revelou suas fantasias sexuais à parceira.
Para que tudo desse certo na realização dessas fantasias, tinha que ter um lugar onde ele pudesse violentar, espancar e matar as vítimas. A função de Charlene era somente atrair as vítimas por ele escolhidas para o local do crime que nada mais era do que uma van da imagem abaixo:
Na década de 70, eles colecionaram cinco vítimas fatais a maioria adolescentes entre 14 e 17 anos, sendo que esse número pode ser maior do que o oficial.
Quando entravam na van eram amordaçadas para que ninguém pudesse ouvir os gritos de socorro, logo em seguida eram amarradas para que não houvesse chance de se defenderem ou escaparem do algoz. Posteriormente eram estupradas e mortas por estrangulamento.
Os corpos eram descartados em locais aleatórios sempre no período da noite para que os criminosos não fossem identificados.
A carreira criminosa do casal chegou ao fim logo após o desaparecimento de um casal de namorados que foram raptados por Gerald e Charlene. O rapaz foi encontrado morto pela polícia, porém a namorada dele somente foi encontrada morta dias depois.
Graças ao amigo do casal que estava na cena do rapto conseguiu fornecer informações precisas dos sequestradores: ele anotou a placa do carro e ainda forneceu o retrato falado de um deles. A polícia em posse das informações rapidamente descobriu que o dono do veículo era Charlene Williams filha de família rica.
Ao ser questionada pela polícia, ela deu outra versão alegando que no dia do crime ela estava dirigindo outro veículo que estava na garagem da casa. Durante a investigação a polícia anotou a placa do veículo e descobriu que pertencia a Stephen Robert Feil.
Dias depois a polícia descobriu que o nome era falso e antes de morrer na praia e voltarem a estaca zero, receberam ajuda de um anjo inesperado: o pai de Charlene informou a polícia que o nome do namorado de sua filha era Gerald Gallego e que os dois sempre andavam juntos por aí dirigindo uma van.
A polícia certificou que Gerald possuía uma extensa ficha criminal por assaltos, estupros e violência infantil. Quando a polícia estava prestes a prendê-lo, Gerald e Charlene despareceram e tornaram-se foragidos da polícia.
Em uma armadilha elaborada pela polícia e a família de Charlene o casal foi preso. A moça sem saída decidiu abrir o jogo e falar toda a verdade sobre os crimes e sua participação em cada um deles.
O casal foi julgado em 1983, sendo que Gerald foi condenado a pena de morte na câmara de gás na Califórnia e Nebraska. Charlene por ter colaborado com a justiça, foi condenada a 12 anos de prisão.
Em 2002, Gerald morreu vítima de câncer enquanto aguardava sua execução no corredor da morte.
ADOLFO CONSTANZO & SARA ALDRETE - ASSASSINOS SOMBRIOS:
Esse casal nada singelo não poderia ficar de fora de nossa lista.
Eles tinham duas coisas em comum e se uniram não em nome do amor e sim pelo prazer de matar. As coisas em comum que possuíam entre si eram: narcotráfico e magia negra.
Adolfo Constanzo era um estudioso assíduo do ocultismo e possuía uma propriedade rural afastada do centro da cidade para encontros "religiosos". Em um desses encontros acabou conhecendo seu grande amor de sua vida Sara Aldrete.
Em sua carreira criminosa eles colecionaram mais de 200 mortes, sendo que o número pode ser maior do que oficialmente divulgado pelas autoridades locais.
O modo operandi era o mesmo: reunir seus membros da seita "religiosa" para matar inimigos de facções rivais que estavam atrapalhando seus negócios. Eles simplesmente convidavam os inimigos para essa reunião com a promessa de sociedade no narcotráfico e muito dinheiro caso pagasse pelos serviços obscuros.
Ao serem levados na propriedade rural, eram torturados, mortos e esquartejados usando as partes dos corpos para rituais satânicos.
Tudo começou quando Sara começou a frequentar uma seita satânica na qual Adolfo Constanzo era líder e logo viu na moça um grande potencial para os seus negócios e religião para ser sua cúmplice.
Em 1986, Constanzo e Sara se casaram e firmaram acordo nas matanças por "sacrifício", nomeando-a como "La Madrinha" e ele ficou conhecido como "El Padrinho" pelos demais membros da seita.
Como os dois pretendiam ter total controle no narcotráfico da região que fazia divisa entre México e EUA e ter fama em sua seita satânica, a fome de matar falou mais alto para esse casal sombrio.
Nesse mesmo ano de 1986, passaram a perseguir e matar todos os rivais que apareciam em seu caminho para prejudicar seus negócios. Sendo conhecidos pela redondeza como "narcosatânicos".
Em rituais satânicos eles eram torturados, mortos e esquartejados sendo que os corpos eram oferecidos ao Satã para terem mais poderes no controle do narcotráfico.
A essa altura, o FBI entrou na briga quando um estudante universitário oriundo do Texas e de família influente dos EUA desapareceu misteriosamente em Matamouros, México.
Em 1989, um jovem estudante e mais dois amigos resolveram se aventurar na cidade para se divertirem e conhecer de perto as garotas lindas em bares e pubs da região. Tudo estava correndo muito bem quando o jovem desapareceu sem deixar rastros.
Desesperados, os amigos saíram perguntando para os donos dos estabelecimentos e paradas principais da cidade por Mark Kilroy sem sucesso.
Eles não pensaram duas vezes chamaram a polícia e comunicaram o desaparecimento à família de Mark e às autoridades americanas na época.
O rapaz desaparecido não era um estudante qualquer. Era parente de um dos agentes do FBI e graças ao seu desaparecimento, indiretamente, colocou as autoridades americanas no encalço dos sequestradores mais conhecidos da região pelos traficantes poderosos: o casal narco satanistas.
Quando a polícia local ofereceu uma recompensa por qualquer informação sobre Mark Kilroy não demorou muito para um traficante falar mais do que sabia: ele indicou o rancho Santa Elena no qual era o local onde pessoas sequestradas eram levadas para morrerem em sacrifício e relatou tudo o que era feito no local.
O feitiço acabou virando contra os feiticeiros. O casal não sabia que Mark Kilroy foi usado pelo FBI como isca para prendê-los e até essa altura do campeonato sombrio tudo não passava de uma armadilha e o FBI também conscientizou da probabilidade de Mark ser morto pelo casal.
Dias depois do desaparecimento e falta de comunicação de Mark deu início ao cerco na propriedade rural onde funcionava a seita satânica.
Os membros que ali estavam perceberam a aproximação da polícia e deram o alarme e conseguiram fugir. Os demais não obtiveram a mesma sorte.
Sandra foi presa com o restante do membro do grupo. Constanzo por sua vez, morreu junto com sua amante por terem se escondido dentro de um closet ao invés de terem se entregado às autoridades americanas.
No mesmo dia, as equipes policiais locais juntamente com os agentes do FBI vasculharam o local para encontrar evidências contra Sandra a sobrevivente e "viúva" de Constanzo.
Não demorou muito para localizarem algumas provas criminais contra ela:
- As armas do crime:
- Altar satânico com restos mortais das vítimas:
- Oferenda com crânio de uma das vítimas:
- Arriba: uma mistura feita com sangue derramado e algumas partes do corpo da vítima.
- E o elemento mais importante encontrado pela polícia: o corpo de Mark Kilroy:
Diante das evidências encontradas pela polícia, Sandra Aldrete foi presa, julgada e condenada a 30 anos de prisão.
DAS PÁGINAS POLICIAIS À TELA DO CINEMA:
O filme "Boderland - O Limite do Medo" de 2007 , foi baseado em fatos reais sobre o casal sombrio da vez e o desaparecimento misterioso de Mark Kilroy.
Para quem é corajoso e gosta de terror com requintes de magia negra, vale a pena conferir...
Essa foi a terceira parte da série Serial Killers Mais Sombrios, tendo como protagonistas casais serial killers.
Até mais ...
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