ESPECIAL HALLOWEEN: CONDE DRÁCULA
Olá, pessoal...
O Blog apresenta o post mais aguardado do momento: O Conde Drácula.
Conhecido como "O Empalador", conquistou uma nação e gerações pela sua trajetória insparada pelo escritor Bram Stoker, cuja obra foi divulgada mundialmente que foi parar nas telonas por décadas.
Se vocês gostam desse glorioso e destemido rei, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora...
QUEM FOI CONDE DRÁCULA?
Vlad Tepes Dracul nasceu em 8 de novembro de 1431 na Transilvânia. Advindo de família nobre, foi dividida em duas clãs distintas, ressaltando que antes todos tinham uma relação pacífica e amigável.
A imagem acima, refere-se à casa onde Vlad Tepes nasceu e foi tombada pelo patrimônio histórico local.
Esse período de calmaria cessou quando as duas famílias cortaram suas relações e tornaram-se rivais em assuntos políticos e sociais: uma clã pertencia ao voivoda Dan I e a outra parte ao voivoda Mirceia I, o avô de Vlad.
Vlad tinha mais dois irmãos: Mirceia e Radu. Todos tiveram educação inicial através de sua mãe e posteriomente foram encaminhados para um tutor que se encarregou de orientá-los e prepará-los para cargos nobres.
E foi justamente nesse período em que ele foi adolescente que Vlad se interessou pela cavalaria, pois gostava muito de guerras e foi encaminhado a um tutor experiente em arte de guerra.
Aprendeu tudo com facilidade os princípios básicos para se tornar um cavaleiro e cristão como mandava o figurino.
Vlad assumiu o trono em 1436 com uma Romênia prestes a ser invadida pois estava sufocada por dois poderes distintos: de um lado da Turquia interessada pelas terras e soberania da região e de outro pela Hungria que queria anexar o território ao seu governo para derrotar o exército turco de uma só vez.
Ressaltando que a Hungria estava num processo de transição de poder entre o rei João Corvino e seu filho Mathias Corvino.
De acordo com registros oficiais, Vlad não ficou muito tempo no trono devido à Romênia ter sido cercada por forças inimigas por todos os lados e sempre manteve o papel de neutro nas negociações e a obrigações do reino em pagar tributos ao Sultão para garantir mais apoio e equilíbrio da Coroa.
Até 1442, Vlad permaneceu latente diante das ameaças de invasão turca na região no mesmo ano, onde tropas turcas invadiram Valáquia.
Vlad por sua vez, mostrou seu lado sombrio diante do exército turco onde derrotou todos deixando sua marca registrada historicamente falando: o empalamento dos seus inimigos.
Para maiores informações sobre o empalamento e torturas medievais, clique aqui
A sua vitória foi "faca de dois gumes" ao seu governo: por um lado, ganhou prestígio e imagem positiva do povo romeno que o teve como herói. De outro, a ira dos inimigos: os húngaros exigiu que Vlad e toda sua família deixarem Valáquia.
Seu irmão Vlad II assumiu o trono, substituindo seu irmão. Vale lembrar que isso somente foi possível graças ao acordo entre Vlad II e os turcos que foram "aliados" no processo de transição, obviamente com preço a ser pago: atender aos interesses dos turcos contra os húngaros.
Acordo ou revanche diante da derrota na guerra contra Vlad I?
O seu reinado não durou muito tempo. Em 1447, eclodiu mais uma guerra na Romênia e dessa vez, na região de Varna.
As tropas romenas sofreram uma baixa significativa e Vlad II foi assassinado e o seu irmão Mircea foi enterrado vivo por tropas advindas de Mathias Corvino.
Vlad I nesse momento sofreu uma perda irreparável.
Em 1448, Vlad Tepes retorna à Valáquia onde assumiu o trono pela segunda vez através de um acordo assinado entre ele e o rei Mathias Corvino.
Mas o seu reinado foi marcado por mais uma batalha: Belgrado. Corvino foi morto em combate e posteriormente seu exército foi dizimado.
Insatisfeito Vlad mostrou mais uma vez seu lado sombrio: assassinou Vladslav II.
Mais uma perda abalou o seu reinado: durante sua ausência no palácio para enfrentar mais uma batalha, sua primeira esposa se jogou do alto de uma torre do palácio, recusando-se a se entregar às tropas turcas, na qual ou seria presa ou morta.
Diante desse triste episódio, Vlad fugiu da Transilvânia pedindo auxílio ao reino húngaro que por sua vez, decidiu mantê-lo preso por 12 anos.
Conforme relatos oficiais, Vlad não permaneceu preso por 12 anos, trancafiado numa masmorra. E sim, prestou serviços ao rei, durante a sua estadia.
Para comprovar os relatos, Vlad casou-se novamente com uma mulher mais jovem membro da corte. Dizem as más línguas que se tratava da irmãs mais nova do rei, com quem teve dois filhos. E garantiu laços políticos e sociais entre os reinos da Hungria e Romênia.
Até 1474 ele permaneceu mais próximo do rei em missões diplomáticas entre os dois reinos. Assim que soube que o irmão mais novo Radu morreu anos antes e que foi substituído por Bassarabe, não perdeu a chance de reagir.
Vlad uniu-se com István Barthory para invadir a Valáquia e reaver sua coroa. Mas não imaginou que isso era somente armadilha para derrubar Vlad.
Assim que as tropas invadiram Valáquia, Vlad ficou sozinho no campo de batalha e o final dele (a morte) ainda é divisor de águas entre historiadores e amantes do gênero.
A primeira hipótese é que Vlad ficou sozinho e sem contingentes suficiente para derrotar Bassarabe e acabou morrendo em combate.
Outra hipótese mais provável é que Vlad após derrotar as tropas inimigas e assumir o trono, foi assassinado numa emboscada e foi decapitado e sua cabeça levada para Turquia exposta sob uma estaca há anos no palácio do Sultão.
A filha do Sultão, anos antes de sua morte, teve filhos com Vlad em Bucareste, formando assim uma linha de descendentes de Vlad Tepes até hoje.
OBRA LITERÁRIA:
O escritor irlandês Bram Stoker (1847-1912), escreveu e lançou a obra prima difundida mundialmente em 1897.
O escritor se inspirou nas táticas de guerra utilizadas por Vlad Tepes contra os inimigos para criar o seu personagem gótico da vez: O Conde Drácula ou "Drácula de Bram Stoker", como todos conhecem.
Quem ainda não leu, vale a pena conferir...
DA OBRA LITERÁRIA PARA AS TELONAS:
A trajetória de Vlad Tepes que inspirou Bram Stoker para escrever, criar e publicar sua obra prima de sucesso de prateleira, não permaneceu por muito tempo somente nos livros.
No início da década de 20, o mundo estava no auge do cinema mudo que encantava plateias com um personagem em questão: NOSFERATU.
A sétima arte queria muito mais do que cinema mudo: queria inovar e o livro de Bram Stoker não foi somente um mero Best Seller e sim uma fonte de inspiração aos produtores de cinema e amantes do gênero terror clássico.
O personagem saiu das páginas do livro e ganhou vida ainda sob o formato branco e preto, mantendo vivo o clima gótico e encantador do início ao fim.
Essa tentativa foi automaticamente uma "alavanca" para as produções futuras do mesmo filme e produção distintas ao longo das décadas do século XX e XXI.
Vale ressaltar que estamos relatando SOMENTE produções que acompanharam minuciosamente o enredo do livro de Bram Stoker.
Reforçando o primeiro personagem pré- Drácula em 1922, Nosferatu não ficou somente nessa primeira e única produção.
O filme teve muito sucesso que ganhou remake em 1979, a cores e com produção e enredo fascinante. Quem ainda não assistiu essa obra vintage, vale a pena conferir...
Voltando para o nosso vilão favorito, Drácula, a sua primeira aparição nas telonas foi em 1931, contando com a interpretação do ator húngaro Bela Lugosi (1882 - 1956), no papel do Drácula na versão branco e preto.
Mas a sétima arte ainda insatisfeita e queria mais: inovar com novas adaptações e roteiros fascinantes para que o vilão não fique no esquecimento.
A produtora Hammer pensou nisso e lançou em 1958 a primeira adaptação do vilão clássico na versão a cores com a atuação magnífica do ator britânico Christopher Lee (1922- 2o15) no papel principal, filmes com o nome de Drácula até a década de 70, onde o ator atuou com maestria.
Em 1970, uma produtora itialiana-espanhola-alemã, lançou outra película de sucesso contando com o ator Christopher Lee para o papel do vilão.
O ator Christopher Lee fez outros filmes com o mesmo nome por muito tempo, todos de grande sucesso de bilheteria e público.
Ainda na década de 70, outras películas de sucesso surgiram para ficar na memória dos amantes do gênero.
Em 1973, o ator americano Jack Palance (1919 - 2006), interpretou o Conde Drácula nas telonas.
Em 1979, foi a vez do ator norte-americano interpretar o Drácula nas telonas: Frank Langella.
Em 1992, Francis Ford Coppola inovou lançando a película "Drácula de Bram Stoker", seguindo a risca todo o enredo do livro do início ao fim contando com elenco de peso, efeitos especiais e acima de tudo figurino e sucesso de público e Oscar de melhor filme, direção e imagem em 1993.
O ator Gary Oldman interpretou o Drácula nessa película primorosa.
Esse foi um singelo e breve relato de um personagem notório, admirado e mundialmente lembrado nas telonas, livro e festas de Halloween.
Até mais...
Show de Bola , muito bom essa matéria de um dos maiores mitos da humanidade.
ResponderExcluirAgradecemos sua participação. Em breve colocaremos mais personagens do gênero Terror atendendo a pedidos. Aguarde...
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