MISTÉRIO DA TRAGÉDIA DO HINDENBURG 1937: ACIDENTE OU SABOTAGEM?
Olá, Pessoal...
Após um longo período de ausência, o blog voltou com essa postagem que não merece ficar de fora.
Esse lindo dirigível da imagem acima, refere-se ao dirigível LZ 129 Hindenburg. Quem nunca ouviu falar dele?
A partir de agora, vamos embarcar na máquina do tempo para 1931. De início irão estranhar o ano, mas, não se preocupem pois a história desse dirigível está somente começando:
O Hindenburg era um dirigível destinado a viagens turísticas e comerciais ao redor do mundo. Foi construído na Alemanha pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, entre 1931 e 1936.
Ele tinha 245 metros de comprimento, impulsionado por quatro motores da Mercedes Benz de 895 W que moviam as hélices de mais de 6 metros de altura. Sua autonomia de vôo quando abastecido era de até 16.000 km.
Ao contrário do que muitos pensaram na época, o hindenburg era movido a gás hidrogênio e não hélio. O motivo apontado pela empresa era de que a Alemanha, não queria ser dependente dos Estados Unidos na compra do gás hélio.
Seu primeiro vôo teste oficial e registrado na época ocorreu no dia 4 de março de 1936, em Friedrichshafen, na Alemanha com 87 pessoas a bordo.
Nesse mesmo ano, a Alemanha sediou as Olimpíadas e o hindenburg a princípio estava pintado com os anéis olímpicos, promovendo o evento em todo o país. No dia da abertura dos Jogos Olímpicos, o dirigível fez seu vôo de demonstração pública.
Seu primeiro vôo comercial ocorreu no dia 31 de março de 1936, onde partiu de Friedrichshafen com destino ao Rio de Janeiro. Tudo ocorreu bem até quando um dos motores falhou, forçando os pilotos a aterrissarem em Recife para manutenção. Em sua viagem de volta para Alemanha, outro motor falhou forçando as aterrissagens não programadas em Marrocos e na França.
Até o dia trágico, hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo que 10 viagens aos Estados Unidos e 7 para o Brasil. Vejam as fotos dele em nosso país antes da tragédia:
- Rio de Janeiro:
- Curitiba:
- Blumenau:
- Recife:
- Avenida Paulista - SP:
- Santos - SP:
Vale ressaltar que uma viagem a bordo de um avião comercial da Alemanha para os Estados Unidos na época custava US$ 400,00.
Até agora o blog apresentou o lado nostálgico de Hindenburg. Preparem-se para conhecer a cereja do bolo indigesto do blog:
No dia 6 de maio de 1937, Hindenburg partiu de Hamburgo, Alemanha para os Estados Unidos com 97 pessoas a bordo sendo que 36 eram passageiros e 61 tripulantes.
Tudo estava indo muito bem ao chegar na costa leste norte-americana, na base naval de Lakehurst. Enquanto o dirigível fazia manobras de aproximação, funcionários em solo se preparavam no auxílio para a aterrissagem.
Mas quando o dirigível estava a 100 metros do solo, algo inusitado chocou o mundo na época: mal a tripulação jogou cordas para que os funcionários puxassem para aterrissagem, uma faísca azulada seguida de uma explosão na parte traseira do dirigível foi notada por todos.
Em poucos segundos o dirigível caiu ao solo para ser consumido em minutos pelas fortes chamas.
Segundo relatos de sobreviventes, no momento em que o dirigível estava perdendo altitude e sendo consumido pelas chamas, eles se jogaram das janelas que ficavam na parte inferior, isso auxiliou eles a correrem o mais rápido que podiam para escapar das chamas.
Conforme relatos dos repórteres que narraram a tragédia, o incêndio consumiu o dirigível durante 15 minutos.
Após a tragédia, foi contabilizado ao todo 36 mortos: 13 passageiros, 22 tripulantes e 1 funcionário em solo.
Mas, o relatório oficial realizado pelas autoridades norte-americanas e funcionários da empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, causou debates e as reais causas da tragédia permaneceu até hoje sem solução.
No relatório oficial da época apontou algumas falhas que ocasionou a tragédia:
1 - O combustível utilizado no dirigível, gás hidrogênio na época considerado altamente inflamável e que jamais deveria ter sido utilizado no dirigível;
2 - O dirigível era revestido por materiais considerados inflamáveis como: algodão impermeabilizado por acetato de celulose e na parte interna pó aglutinado de alumínio e tintas utilizadas para o desenho da suástica;
3 - Falha do piloto do dirigível, que possivelmente pode ter feito manobras bruscas que provocou a explosão do dirigível.
Diante dessa triste tragédia, Adolf Hitler proibiu definitivamente construção e circulação de dirigíveis, foi o fim da era dos dirigíveis na Alemanha.
Não pensem que terminou... Toda tragédia notória sempre tem uma pitada obscura de teoria conspiratória. Essa do dirigível Hindenburg não ficou para trás.
Vocês devem estar se perguntando como uma tragédia daquele porte, tais fatos a serem observados foram simplesmente ignorados? Foi mesmo um acidente trágico ou sabotagem?
Por isso que a teoria da conspiração entrou em ação para que vocês observem as imagens do vídeo anexado no final do texto vão ajudá-los a observarem com mais atenção o que as autoridades ignoraram.
1 - De acordo com alguns sobreviventes, no dia do embarque pessoas estavam fumando e a regra da empresa era explícita: passageiros eram proibidos de embarcarem com fósforos ou isqueiros. Mas um homem não foi revistado e embarcou normalmente. Por que ele não foi revistado como os demais passageiros?
2 - Dentro do dirigível havia duas áreas distintas que os passageiros não podiam permanecer: na parte traseira dividida em dois setores um dos motores e outro das bagagens. Segundo um passageiro sobrevivente, ele avistou uma pessoa que não era tripulante, nessa área e um pequeno grupo de tripulantes estavam sentados numa mesa jogando baralho e conversando e não perceberam a presença estranha no local.
3 - Também não era permitido no dirigível entrar na cabine de comando. Era uma área restrita. Porém um funcionário da empresa que construiu o dirigível, estava na cabine de comando. Mas será que ele realmente era mesmo funcionário da empresa? Ele tinha crachá de identificação como os demais possuíam? Quem garante que ele poderia ser o causador do tragédia?
4 - No relatório oficial após tragédia, apontou como causador o piloto do dirigível que chocou com a antena provocando o incêndio. Esse item foi de imediato desmentido por sobreviventes e funcionários em solo na época. O dirigível estava 30 metros da antena, impossível ele se chocar a não ser provocado por um forte vento que no dia estava ameno;
5 - Todos sabiam na época que a Alemanha estava num regime nazista e que o resto do mundo estava apreensivo com os planos mirabolantes de Adolf Hitler. Pensando nisso, alguns países poderiam sim ter tido interesse em prejudicá-lo direta ou indiretamente. Como podemos garantir que o dirigível nazista jamais correria risco iminente de algum atentado?
Diante de tudo isso, há quem discorde ou concorde de que a tragédia foi somente um simples acidente ou sabotagem. E vocês, o que acham? Tirem suas conclusões agora no vídeo anexado abaixo:
vídeo aqui
Vale ressaltar que essa tragédia do dirigível nazista ganhou as telas do cinema e foi o campeão de bilheteria. O da imagem abaixo é do filme lançado em 1975.
Esse foi mais um breve relato da tragédia do dirigível nazista em 1937.
Até mais ...
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