O LADO MALDITO DOS EVENTOS ESPORTIVOS
Olá, pessoal...
Os grandes eventos esportivos mundialmente transmitido pela mídia atraem olhares dos amantes e admiradores em geral.
O mundo praticamente pára para prestigiar os atletas internacionais e os que representam o nosso país.
Competições mundo a fora, os atletas e delegações em si, concentrados para ganhar medalhas, levantar a taça de campeões obviamente que não tem maldição certo? ERRADO !
O Blog terá o imenso prazer de revelar o que está oculto e o que foi "abafado" na mídia.
Se vocês gostam de fatos marcantes no meio esportivo que foi mal explicado, abafado, arquivado e oculto, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora...
1 - BENFICA - PORTUGAL:
Há quem concorde ou discorde mas o time português na década de 60 era considerado o favorito em campeonatos nacionais e internacionais até então.
O técnico da vez era Béla Guttmann oriundo da Hungria, foi o responsável pelo período de Glória e decadência do time.
Para compreender melhor esse fato, de acordo com relatos oficiais, Benfica foi bicampeão na Copa da UEFA, incluindo campeonato português.
Logo após a conquista do bicampeonato intercontinental, foi demitido pelo clube. Tomado pela revolta e indignação não poupou palavras diante da imprensa:
"O Benfica jamais erguerá uma taça sequer sem eu estar no comando".
Resultado: O Benfica não conseguiu mais vencer nenhuma partida no campeonato português e não participou da Liga dos Campeões da Europa.
A maldição perdura até os dias atuais.
2 - BASEBALL - ESTADOS UNIDOS:
A nuvem negra da maldição não tem limites e para comprovar isso, essa modalidade esportiva provou o gosto amargo do poder maldito.
Nos Estados Unidos os campeonatos de baseball atraem milhares de pessoas como se fosse uma Copa do Mundo, literalmente falando.
Um fato ocorrido em 1908, até hoje é motivo de comentários e relatos no meio esportivo: um time de baseball foi amaldiçoado por um torcedor de forma inusitada.
Tudo começou quando o time de baseball Chicago Cubs o favorito para a final da World Series em 1945 provou o gosto amargo da maldição.
Começou minutos antes do início da partida quando um torcedor do Chicago Cubs, um grego chamado Billy foi barrado com dois ingressos na mão um para ele e outro para o seu bode de estimação.
Os guardas do estádio barrou o gentil cavalheiro alegando que o bode fedia e iria incomodar os demais torcedores.
Enfurecido com a atitude dos seguranças em não permitir o torcedor entrar para acompanhar a última partida, proferiu a seguinte frase:
"O Chicago Cubs nunca irá ganhar uma partida sequer enquanto não deixar um bode entrar na Wrigley Field".
Resultado: O time ficou mais de 100 anos sem vencer uma partida sequer.
3 - O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO:
Esse dito popular tão conhecido por todos se encaixa perfeitamente nesse item e o motivo disso irá deixar todos boquiabertos.
Um fato ocorrido em 1994 na Noruega em plena Olimpíadas de Inverno, essa maldição poderia ir parar nas telonas de cinema ao invés nas páginas de jornais do mundo inteiro.
Duas patinadoras de elite, dois pseudo torcedores e a mídia. Mas o que isso tem a ver com a maldição? Tudo a ver!
Durante quatro anos de preparação, as patinadoras norte americanas em questão treinaram juntas o tempo todo e até mesmo participaram de apresentações de cunho nacional. Ambas eram tidas como favoritas no quadro de medalhas.
Porém nem tudo era mar de rosas no convívio em equipe. Nancy Kerrigan e Tonya Harding entraram para a história não pelo esporte e sim pela sombra negra da maldição.
No dia 6 de janeiro de 1994, o mundo ficou surpreso pelo que estava prestes a acontecer.
Nos dias que antecederam as competições, os treinamentos foram duros e cansativos. Nada tirava o sorriso de Nancy e Tonya que eram tidas como favoritas.
Nem tudo eram mar de rosas. Tonya sabia que Nancy tinha uma performance nas pistas dignas de nota 10. Porém Tonya tomou um drink nada digesto para colocar seu plano em prática: tirar Nancy do seu caminho para ganhar a tão sonhada medalha de ouro.
Se vocês acharam que ela queria matar Nancy, sinto em desapontá-los. Ela juntamente com o seu marido na época Jeff Gillooly e seu guarda-costas Shawn Eckhard foram os vilões da vez que conseguiram 15 minutos de fama, ou melhor, meses de fama.
O plano era que tudo parecesse um mero acidente de percurso. Primeiramente adulterou o par de patins de Nancy e não deu certo pois os preparadores já haviam notado algo de errado neles.
Então, Tonya resolveu apelar pelo senso da bizarrice sem tamanho: pediu para seus cúmplices quebrar a perna da rival.
Posicionados estrategicamente nos alambrados que separam torcedores e atletas, um deles esticou o bastão de metal bem na hora da apresentação de Nancy.
Pobre Nancy... Ela gritou de dor se perguntando por diversas vezes: "Por que"? Obviamente ela deveria ter dito: "Quem me machucou"?
Calma, Nancy. Sua apresentação foi gravada ao vivo e as autoridades e comitê de sua equipe imediatamente analisaram o vídeo e localizaram os meliantes que fizeram isso.
Primeiramente considerando como ato de fúria de um torcedor fanático. Porém ao longo da investigação, a resposta não demorou muito para ser respondida.
Resultado disso tudo: o marido e o guarda costas de Tonya confessaram diante das autoridades e imprensa que fizeram tudo aquilo por ordens expressas de Tonya Harding.
O mundo não acreditou nas declarações. Mas a maldição se voltou ao remetente. Durante a apresentação de Tonya, a vilã da vez não conseguiu se apresentar. Os cordões de seus patins estavam machucando o seu pé que a forçou a abandonar sua apresentação aos prantos.
Ela não conseguiu medalha de ouro e sim de bronze pela sua apresentação desastrosa.
Depois disso, ela foi punida severamente pelo comitê de patinação artística e ela anos mais tarde se tornaria uma boxeadora que não durou muito na categoria.
Estrelismo demais, não é mesmo?
4 - RÚSSIA: FAVORITISMO AMALDIÇOADO
Anos e anos de preparação, treinamento e dedicação para morrerem na praia.
Isso de fato aconteceu antes das Olimpíadas de 2016 e é para tirar o sono que qualquer participante, não é mesmo?
Nas Olimpíadas do Brasil em 2016, atletas de uma categoria muito importante nas competições foi severamente punida e suspensa em participar do evento.
Isso porque ninguém a princípio não compreendeu a notícia fornecida pelo próprio governo. O país em questão era a Rússia.
Foi por motivos de saúde ou motivação política?
Desde o advento das duas grandes guerras mundiais, a Rússia vem se destacando em todas as modalidades nas quais estão acostumados a participarem, a pressão sobre os atletas existem desde quando eles começam a treinar, seguindo regras rigorosas. Tudo isso para conseguirem o maior número possível de medalhas de ouro e prata.
Mas em 2012 em Londres, uma sombra negra surgiu de forma imperceptível onde somente Rússia e China lideraram o quadro de medalhas, não permitindo sequer os demais atletas de outros países ganharem uma única medalhinha de ouro.
O comitê olímpico internacional (COI) entrou na jogada para investigar uma possível "pulga atrás da orelha".
Em 2015, um técnico de laboratório responsável por analisarem testes anti dopping no país em questão, deixou vazar uma informação considerada segredo de estado.
Para colocar mais lenha na fogueira maldita, uma atleta russa confirmou o boato deixando claro o que de fato estava acontecendo: os atletas russo incluindo essa linda mocinha da imagem acima eram convidados a comparecerem ao laboratório, fornecerem seus materiais como sangue e urina para serem adulterados facilitando assim o uso de substâncias proibidas e que nada iriam acontecer com eles, pois nada de anormal indicariam nos tais exames.
O escândalo tornou-se uma tsunami sobre o governo russo e o COI. O técnico foi obrigado a deixar o país sem revelar onde permanece escondido.
Resultado: Diante da revelação do técnico de laboratório que confirmou a denúncia de alteração dos resultados de exames anti dopping em troca do silêncio remunerado pelo governo, a delegação russa de todas as modalidades esportivas em questão foram proibidos de participar das Olimpíadas como punição exemplar.
Ainda está em processo de análise se a Rússia irá ou não ser banida definitivamente das próximas Olimpíadas.
Excesso de favoritismo estraga, não é mesmo?
5 - AUTOMOBILISMO MALDIÇÃO EM DOSE DUPLA:
Quem pensou que se trata de pilotos azarentos que sempre acabam em ultimo lugar ou não se classificam, enganaram-se.
Por falar em automobilismo, é um terreno rico em maldição.
Dentre inúmeros eventos negativos que mancharam a modalidade em questão, destacamos dois que ocorreram na década de 70 do século XX que marcaram a história e a memória de todos. Confiram...
NIKI LAUDA (1976):
Piloto austríaco, nascido em 1949 se consagrou na categoria na década de 70 e 80, conquistou 25 vitórias, 24 poli position e foi tri campeão mundial (1975, 1977 e 1984).
Logo após a sua primeira vitória, em 1976 no grande prêmio da Alemanha em Nurburgring um fato marcou para sempre sua carreira automobilística: seu carro incendiou durante a competição no qual o piloto ficou preso às ferragens por vários minutos.
Niki Lauda foi levado em estado grave para o hospital mais próximo onde chamaram um padre para realizar a extrema unção ao piloto.
Por incrível que possa parecer, Niki Lauda sobreviveu e como lembrança dessa sombra negra, perdeu partes da orelha direita.
No mesmo ano, voltou às pistas competindo normalmente como se nada houvesse acontecido. Em 1977, venceu novamente e em 1984.
Resultado da maldição: não foi o acidente que o fez sentir o poder maldito e sim sua vontade em vencer um campeonato.
Sentindo pressão nas equipes nos quais passou enfrentou pilotos novatos que posteriormente tornaram-se pedra em seu sapato em 1985 em diante não conseguiu mais vencer um campeonato e principalmente melhor poli position.
Atualmente Niki Lauda é diretor da Mercedes Bens e foi um dos olheiros da Fórmula 1 que lançou por exemplo Louis Hamilton que compete justamente pela Mercedes Bens.
Em 1996 lançou sua autobiografia e em 2013 foi lançado nas telonas o filme Rush que relatou com maestria a sua trajetória como piloto de Fórmula 1.
RONNIE PETERSON (1978):
Piloto Sueco nascido em 1944, foi um nome de peso na Fórmula 1.
Teve uma longa jornada pelas Fórmulas 2 e seu talento como piloto foi descoberto e foi convidado para competir Fórmula 1 pela Lotus ao lado do brasileiro Emerson Fittipaldi em 1973.
Iniciou a partir de então uma jornada de vitórias. No grande prêmio da França acabou em primeiro lugar, assim como acumulou mais duas vitórias em seu currículo no mesmo ano.
No ano seguinte em 1974, venceu mais três grandes prêmios: França, Itália e Mônaco.
Porém passou por um período negro onde não conseguiu terminar em primeiro lugar. Ronnie Peterson saiu da Lotus e foi para a equipe March onde venceu em 1976.
Como no famoso dito popular onde o bom filho à casa retorna, Peterson assinou novamente com a Lotus e em 1977 voltou a vencer os grandes prêmios, elevando seu nome nas alturas.
Venceu os grandes prêmios da África do Sul e Áustria.
O Automobilismo na época era glamour, atraindo milhares de torcedores para prestigiar as corridas disputadas internacionalmente falando, em 1978 uma sombra negra manchou a corrida importante: Grande Prêmio da Itália, ou melhor, GP de Monza.
Conhecida internacionalmente como um dos torneios de ponta, Monza atraiu milhares de torcedores e admiradores do evento esportivo de domingo.
Mal sabiam o que estava prestes a acontecer naquele fatídico 10 de setembro de 1978.
Um semáforo coqueluche do momento foi uma atração sombria do momento que não poderia falhar.
Momentos antes da largada os semáforos foram devidamente testados e estavam funcionando corretamente conforme os protocolos oficiais da modalidade esportiva.
Resultado:
Segundos antes da largada há um tempo no qual os pilotos diminuem a velocidade para se posicionarem.
Ao invés de acionarem o vermelho, foi acionado o verde sinalizando os pilotos de trás a acelerarem seus carros para colidirem acidentalmente com os da frente.
E para apimentar ainda mais o cenário sombrio, o carro onde estava o piloto foi jogado para fora da pista, rompendo o tanque de combustível que ocasionou uma forte explosão, outros carros também foram atingidos pelo fogo e alguns pilotos ficaram gravemente feridos e atendidos prontamente na pista e encaminhados para hospitais locais.
Infelizmente, Ronnie Peterson não sobreviveu para contar essa triste história e faleceu no dia 11 de setembro de 1978, vítima de embolia ocasionada por uma das fraturas na perna.
Na época esse incidente remeteu a todos ao do famigerado Tenerife de 1977 que teremos o prazer em breve de comentarmos aqui no Blog, aguardem.
Esse foi mais uma ousadia do poder maldito no esporte.
Se pensaram que ficaremos por aqui no quesito eventos esportivos, preparem-se.
Até mais...
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