BLOODY MARY
Olá, pessoal ...
Se por acaso Bloody Mary é essa simpática moça da imagem abaixo:
Ou aquele saboroso drink avermelhado, esse post é dedicado a vocês desavisados de plantão:
Afinal de contas, quem foi essa Bloody Mary e por qual razão ela recebeu esse sombrio condinome?
Aos amantes de fatos sombrios relacionados à Idade Média com requintes de crueldade e sangue derramado, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora ...
A VERDADEIRA BLOODY MARY:
Esclarecendo de antemão a lenda urbana da maria sangrenta que foi uma jovem que foi estuprada e brutalmente assassinada que assombra a todos os desavisados de plantão que a invocam três vezes o seu nome no espelho e tem uma morte nada agradável, a verdadeira Bloody Mary passa longe de ser uma lenda urbana qualquer...
Nascida em 1516, da união entre Henrique VIII e Catarina Aragão, não teve uma vida cercada de mimos como toda princesa do porte dela tinha direito.
O motivo pelo qual sua vida não ter sido um conto de fadas medieval foi justamente a maldição que o rei carregou por toda sua vida majestosa cuja missão em sua mente era uma só: ter filho ou filhos varões dignos para assumir o trono após sua morte.
Porém como denota-se em relatos oficiais e históricos, Henrique VIII parecia ter sido vítima de sua própria paranoia insaciável em conseguir gerar um herdeiro do sexo masculino a todo custo, mesmo que para isso matasse todas as esposas e amantes pelo caminho a fora.
Quando casou-se com Catarina Aragão, ele parecia ficar animado com a possibilidade de calar os rumores da corte por ele ter sido incapaz de gerar filho herdeiro.
O destino pregou-lhe uma peça no rei quando Catarina Aragão deu a luz à uma menina que se chamou Maria Tudor. Mesmo sendo contrariado na vontade de Deus, Henrique não sossegou um minuto sequer.
Em 1531, Catarina de Aragão foi expulsa da corte e proibida de manter contatos com sua filha Maria. Meses depois da expulsão, foi notificada de que Henrique entrou com pedido de anulação de seu casamento já que ela ao se casar com ele, era viúva. Mesmo travando lutas de interesses entre Henrique e Catarina, a anulação do casamento foi bem sucedida.
Após casar-se com Ana Bolena, Catarina de Aragão tornou-se pedra no sapato de Ana que antes era sua dama de companhia.
Maria e Catarina não a reconheceram como rainha e mantiveram afastadas por ordens expressas do rei.
Em 1536, Catarina de Aragão morreu em decorrência de um problema no coração. No leito de morte pediu para que Henrique cuidasse e protegesse Maria. Henrique e Maria não compareceram ao funeral.
Esse fato marcou muito a vida da jovem Maria Tudor.
Em 1547, Henrique VIII faleceu e Eduardo VI assumiu o trono contrariando a esperança da corte que sempre desejou que Isabel fosse a rainha da Inglaterra.
O reinado de Eduardo VI não durou muito já que o jovem não teve bom relacionamento com Maria Tudor que era católica e os dois sempre discutiam bravamente seus ideais.
Mas logo após a morte de Eduardo VI, Joana Grey foi coroada rainha para surpresa geral de todos. Menos para Maria e sua irmã. Elas assim que ficaram sabendo da tal coroação, trataram logo de tomar as providências: Maria Tudor escreveu uma carta denunciando um membro em questão que se comportou de maneira obscura: Duque John Dudley.
Em 1553, a carta chegou aos membros da corte e foi inciada em curto espaço de tempo uma investigação sobre a posse da tal rainha em questão. Não demorou muito para que os fatos mencionados na carta fossem verídicos. Joana Grey e John Dudley foram depostos de seus cargos e presos na Torre de Londres.
Quando Maria chegou em Londres se instalou no palácio e coroada dois dias depois. E como rainha ordenou que alguns membros católicos fossem libertados da prisão: Estevão Gardnier foi nomeado pela rainha como Bispo de Winchester e Lorde Chanceler.
Maria Tudor assim que soube que estava havendo um movimento protestante para que depor Maria para fora do trono principalmente por ela ter sido incapaz de gerar filhos, ela ordenou o exército real perseguir e prender todos os protestantes que eles encontrassem pelo caminho sendo rico, pobre, estando na igreja ou em suas residências.
Ela não se contentou somente em prender os protestantes e ordenou que todos fossem queimados na fogueira como hereges.
Ao todo ela mandou matar 280 pessoas. Sendo que 800 conseguiram fugir da Inglaterra. Esse período ficou conhecido como Perseguições Marianas.
E diante desse fato negro e sangrento, a rainha Maria Tudor ficou conhecida como "Bloody Mary" ou "Maria Sanguinária".
O seu reinado foi curto e suficiente para ela instaurar uma reforma religiosa onde o catolicismo foi tido como religião oficial e quem não fosse católico não era digno de participar como membro da corte real.
Em 1558, Maria Tudor faleceu e antes de sua morte, ela deixou um testamento onde de início autorizou seu marido Filipe II a assumir o trono até que seu filho pudesse sucedê-la. Mas, como não pôde dar filhos algum, ela automaticamente transferiu a coroa para sua irmã Isabel ou Elizabeth I que assumiu logo após a sua morte no mesmo ano.
Esse foi o relato sobre a rainha Maria Tudor, a Bloody Mary.
Até mais ...
Se por acaso Bloody Mary é essa simpática moça da imagem abaixo:
Ou aquele saboroso drink avermelhado, esse post é dedicado a vocês desavisados de plantão:
Afinal de contas, quem foi essa Bloody Mary e por qual razão ela recebeu esse sombrio condinome?
Aos amantes de fatos sombrios relacionados à Idade Média com requintes de crueldade e sangue derramado, sejam bem vindos e confiram pois a viagem começa a partir de agora ...
A VERDADEIRA BLOODY MARY:
Esclarecendo de antemão a lenda urbana da maria sangrenta que foi uma jovem que foi estuprada e brutalmente assassinada que assombra a todos os desavisados de plantão que a invocam três vezes o seu nome no espelho e tem uma morte nada agradável, a verdadeira Bloody Mary passa longe de ser uma lenda urbana qualquer...
Nascida em 1516, da união entre Henrique VIII e Catarina Aragão, não teve uma vida cercada de mimos como toda princesa do porte dela tinha direito.
O motivo pelo qual sua vida não ter sido um conto de fadas medieval foi justamente a maldição que o rei carregou por toda sua vida majestosa cuja missão em sua mente era uma só: ter filho ou filhos varões dignos para assumir o trono após sua morte.
Porém como denota-se em relatos oficiais e históricos, Henrique VIII parecia ter sido vítima de sua própria paranoia insaciável em conseguir gerar um herdeiro do sexo masculino a todo custo, mesmo que para isso matasse todas as esposas e amantes pelo caminho a fora.
Quando casou-se com Catarina Aragão, ele parecia ficar animado com a possibilidade de calar os rumores da corte por ele ter sido incapaz de gerar filho herdeiro.
O destino pregou-lhe uma peça no rei quando Catarina Aragão deu a luz à uma menina que se chamou Maria Tudor. Mesmo sendo contrariado na vontade de Deus, Henrique não sossegou um minuto sequer.
Em 1531, Catarina de Aragão foi expulsa da corte e proibida de manter contatos com sua filha Maria. Meses depois da expulsão, foi notificada de que Henrique entrou com pedido de anulação de seu casamento já que ela ao se casar com ele, era viúva. Mesmo travando lutas de interesses entre Henrique e Catarina, a anulação do casamento foi bem sucedida.
Após casar-se com Ana Bolena, Catarina de Aragão tornou-se pedra no sapato de Ana que antes era sua dama de companhia.
Maria e Catarina não a reconheceram como rainha e mantiveram afastadas por ordens expressas do rei.
Em 1536, Catarina de Aragão morreu em decorrência de um problema no coração. No leito de morte pediu para que Henrique cuidasse e protegesse Maria. Henrique e Maria não compareceram ao funeral.
Esse fato marcou muito a vida da jovem Maria Tudor.
Em 1547, Henrique VIII faleceu e Eduardo VI assumiu o trono contrariando a esperança da corte que sempre desejou que Isabel fosse a rainha da Inglaterra.
O reinado de Eduardo VI não durou muito já que o jovem não teve bom relacionamento com Maria Tudor que era católica e os dois sempre discutiam bravamente seus ideais.
Mas logo após a morte de Eduardo VI, Joana Grey foi coroada rainha para surpresa geral de todos. Menos para Maria e sua irmã. Elas assim que ficaram sabendo da tal coroação, trataram logo de tomar as providências: Maria Tudor escreveu uma carta denunciando um membro em questão que se comportou de maneira obscura: Duque John Dudley.
Em 1553, a carta chegou aos membros da corte e foi inciada em curto espaço de tempo uma investigação sobre a posse da tal rainha em questão. Não demorou muito para que os fatos mencionados na carta fossem verídicos. Joana Grey e John Dudley foram depostos de seus cargos e presos na Torre de Londres.
Quando Maria chegou em Londres se instalou no palácio e coroada dois dias depois. E como rainha ordenou que alguns membros católicos fossem libertados da prisão: Estevão Gardnier foi nomeado pela rainha como Bispo de Winchester e Lorde Chanceler.
Maria Tudor assim que soube que estava havendo um movimento protestante para que depor Maria para fora do trono principalmente por ela ter sido incapaz de gerar filhos, ela ordenou o exército real perseguir e prender todos os protestantes que eles encontrassem pelo caminho sendo rico, pobre, estando na igreja ou em suas residências.
Ela não se contentou somente em prender os protestantes e ordenou que todos fossem queimados na fogueira como hereges.
Ao todo ela mandou matar 280 pessoas. Sendo que 800 conseguiram fugir da Inglaterra. Esse período ficou conhecido como Perseguições Marianas.
E diante desse fato negro e sangrento, a rainha Maria Tudor ficou conhecida como "Bloody Mary" ou "Maria Sanguinária".
O seu reinado foi curto e suficiente para ela instaurar uma reforma religiosa onde o catolicismo foi tido como religião oficial e quem não fosse católico não era digno de participar como membro da corte real.
Em 1558, Maria Tudor faleceu e antes de sua morte, ela deixou um testamento onde de início autorizou seu marido Filipe II a assumir o trono até que seu filho pudesse sucedê-la. Mas, como não pôde dar filhos algum, ela automaticamente transferiu a coroa para sua irmã Isabel ou Elizabeth I que assumiu logo após a sua morte no mesmo ano.
Esse foi o relato sobre a rainha Maria Tudor, a Bloody Mary.
Até mais ...
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