MANSÃO GREYSTONE: LUXUOSA POR FORA E MISTERIOSA POR DENTRO
Olá, pessoal ...
Esse post vai relatar para vocês o que há por detrás de uma luxuosa mansão acompanhada de eventos inusitados que marcaram para sempre o local.
Se vocês gostam de mansões mal assombradas ou amaldiçoadas com requinte de mistério, sejam bem vindos porque a viagem começa a partir de agora ...
A MANSÃO E O PROTAGONISTA:
Nada melhor que iniciar a história dessa linda mansão sem antes relatar brevemente sobre o personagem principal dela.
Edward Lawrence Doheny era um rico empresário do ramo do petróleo "Barão do Petróleo", também proprietário de um grande lote de 429 acres de terra.
Seu único filho e herdeiro de todo o seu patrimônio na época era casado e tinha cinco filhos e também era o seu braço direito nos negócios. Mas, as más línguas na época diziam que ele estava interessado somente na fortuna que herdaria e que iria colocar tudo a perder assim que seu pai falecesse. Será?
Em 1926, Edward doou uma parte de seu lote de 12.58 acres de terra para a construção de uma linda mansão que se tornaria a mais luxuosa e cara em Bevely Hills, Califórnia.
Construída no estilo Neotudor, respeitou minuciosamente os detalhes britânicos numa arquitetura Gótica. Durante a construção e o período de acabamento, foram investidos aproximadamente US$ 3.130.563,00.
Nesse período, Edward Doheny Jr. estreitou a amizade com o seu secretário pessoal que também era arquiteto e decorador de ambientes que cuidava de uma parte dos negócios que não eram poucos que seu pai confiava para administrar.
Em 1928, quando a mansão foi completamente concluída, Edward Doheny Jr mudou-se com sua esposa Lucy Smith Doheny e seus filhos para a mansão.
FATOS INUSITADOS:
Toda mansão tem seu lado obscuro e sombrio. Essa também não ficou de fora.
Tudo estava indo muito bem na mansão quando repentinamente surgiu a ponta do iceberg dando prenúncio de um evento que marcou a história para sempre.
A parceria entre Edward Doheny Jr e Hugh Plankett começou a ruir devido a muitas discussões e brigas constantes. As más línguas diziam na época que os dois eram amantes ou simplesmente viviam um triângulo amoroso entre Hugh e o casal Doheny.
No dia 16 de fevereiro de 1929, com o advento da crise econômica nos Estados Unidos seguida da quebra da Bolsa de Nova York, a turbulência entre a dupla só fez piorar ainda mais a situação que terminou de forma trágica no período da noite onde a dupla foi encontrada morta no quarto de Edward Doheny Jr.
Esse crime notório na mansão, gerou divergências na investigação: um grupo acreditou que Hugh matou Edward e se suicidou logo em seguida. Outro grupo foi mais além: Edward cansado do suposto triângulo amoroso ou caso amoroso com Hugh tomado pelo ciúmes e raiva, matou Hugh e se suicidou logo em seguida.
O caso acabou sendo arquivado como sem solução a pedido do milionário Edward Lawrence Doheny para acabar com a onda de escândalos envolvendo o nome dele.
A família da dupla morta enfrentou dificuldades em sepultá-los pelo simples fato de que a Igreja Católica não aceitar que suicidas fossem sepultados em cemitérios comuns. Tanto é que os dois foram sepultados um perto do outro no cemitério Forest Lawn Memorial Park em Los Angeles.
A viúva de Edward Doheny Jr residiu por um certo tempo na mansão, período suficiente para que seus filhos atingissem a fase adulta.
Ela se casou anos depois da morte de Edward com um rico banqueiro Leigh Battson e o novo casal morou em Greystone até 1955.
Mas a mansão não teve somente esse notório crime. Reservou mais dois eventos misteriosos dentro dela.
O primeiro foi de um garoto filho de uma arrumadeira encontrado morto na escadaria principal da mansão. Ele tinha aproximadamente 8 anos de idade. Assassinato ou acidente? Até hoje ninguém esclareceu o ocorrido.
O segundo mais intrigante fato ocorreu dentro da mansão anos mais tarde. Uma governanta e o mordomo mantiveram um romance discreto longe dos olhos de Lucy. O casal da vez viviam entre tapas e beijos até que a governanta anuncia a gravidez. Tomado pelo ciumes doentio, acreditando que fora traído, a governanta é empurrada por ele na escadaria da mansão no qual a governanta morreu instantaneamente.
Lucy Doheny manteve os eventos de mortes na mansão em silêncio e levou o segredo para o túmulo.
A mansão foi logo vendida para um rico empreendedor Henry Crown que nunca morou na mansão e a transformou num pólo cultural alugando o espaço para festas e eventos empresariais e também alugou a mansão para gravação de filmes, seriados, comerciais de TV, revistas, clipes de artistas famosos.
Anos mais tarde, a mansão foi comprada pela prefeitura que a transformou em um museu e os jardins em um lindo parque onde as pessoas podem passar horas interagindo com o local fazendo passeios e piquenique em família.
Mas nesse espaço de tempo, a mansão mostrou seu poder sombrio por três vezes, eis a cereja do bolo indigesto.
No dia 21 de fevereiro de 1992, dois seguranças que estavam fazendo ronda na mansão, notaram a presença de um carro de luxo estacionado no portão. Um deles acreditou que se tratava de uma rápida visita ao museu e não se importou com nada, já que o suposto motorista esqueceu a chave no contato. Mas o seu colega de plantão ligou o desconfiômetro e resolveu por si só averiguar o veículo em questão.
Não demorou muito para que ele notasse algo estranho advindo do porta malas do veículo. Chamou imediatamente o colega e ambos perceberam um odor fétido dentro do porta malas e chamaram a polícia imediatamente relatando o ocorrido.
Quando os policiais chegaram e abriram o porta malas, a surpresa: um corpo de um jovem rapaz morto com ferimentos graves. Não demorou muito para polícia identificar o tal rapaz: era Justin campeão de surfe em Malibu na época.
Ao longo das investigações o fato começou a ser esclarecido. O jovem rapaz não morava na região da mansão e sim em Malibu, de classe média alta, filho de políticos influentes na Califórnia. A princípio não encontraram elementos convincentes que pudessem ligar a morte do rapaz até o momento em que foi localizado dentro do porta malas em seu próprio carro de luxo.
Mesmo com esse dilema, a polícia não descansou um minuto sequer até encontrar um fio do novelo para esclarecer suas dúvidas. Seus pais também não descansaram e em suas investigações particulares, acabaram descobrindo a vida desregrada de Justin.
Dias antes do crime, Justin se envolveu com o mais perigoso traficante da região. O rapaz comprou uma arma de fogo ilegal para se defender de alguém ou para se proteger. Porém, Justin não cumpriu o acordo feito com o traficante quanto ao pagamento da arma.
Revoltado com o calote de Justin, o traficante quis se vingar: preparou uma emboscada em sua casa usando uma arma moderna como isca. Quando o rapaz chegou ao local combinado, foi alvejado por tiros.
Desesperado para esconder o corpo de Justin, o traficante inconscientemente dirigiu até Greystone abandonando o carro com Justin dentro. Levantando o dilema nas investigações: Por que o traficante escolheu Greystone para desovar o corpo de Justin?
No depoimento dias depois, o traficante em resposta foi taxativo: "É para Greystone que os mortos vão e permanecem por lá". Sinistro, não é mesmo?
Mais sinistro ainda é os dois casos a seguir: ressaltando que não tem nada a ver com o advento das mortes ocorridas dentro da mansão.
No dia 4 de agosto de 2003, William Ross caminhou até o parque da mansão Greystone sozinho numa manhã ensolarada. Ele foi apreciar os lindos jardins do local? Foi se encontrar com alguém? Resposta negativa para as perguntas.
Ele simplesmente estava portando uma Magnum calibre 357 esperou o momento oportuno e automaticamente colocou a arma dentro da boca suicidando-se no local.
William Ross era o mais famoso médico da região. O motivo pelo qual escolheu Greystone para se suicidar permanece um mistério atualmente.
Não havia ninguém no local, o tiro efetuado dentro de sua boca a bala atravessou sua nuca. O corpo dele foi encontrado horas depois por visitantes no local.
No dia 7 de março de 2014, dois policiais em uma viatura estavam passando pelos arredores de Greystone numa patrulha de rotina, quando repentinamente surgiu em seu caminho uma carreta desgovernada que atingiu violentamente a viatura policial. Um policial morreu no local. Seu colega e o motorista da carreta foram hospitalizados.
Oito semanas depois, outro fato inexplicável ocorreu no mesmo local. Uma betoneira bateu violentamente contra um veículo de passeio que pertencia a um policial que estava de folga e saía do museu após uma visita rotineira. Ele morreu no local.
Diante dos dois eventos inusitados, os moradores da região não tiveram mais dúvidas: a mansão Greystone não era mal assombrada e sim amaldiçoada.
Esse foi um breve relato sobre a misteriosa mansão Greystone. E vocês? Tem coragem de visitar a mansão e apreciar por horas o jardim e o museu?
Até mais...
Não mesmo deus me livre que horror
ResponderExcluirPrefiro meu apartamento 2LDK.
ResponderExcluirPqp vou nd
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