ATÉ QUE A MORTE OS SEPAREM











Olá, pessoal ...


Esse post traz para vocês casais que tiveram fim trágico que chocou o país pela sua brutalidade e frieza. Relembre os casos abaixo cada um deles e respondam a pergunta: Quem ama não mata?

Se vocês gostam de história de casamento que terminou de forma não convencional, sejam bem vindos e embarquem: a viagem está somente começando ...




LINDOMAR CASTILHO E ELIANE GRAMMONT (1981):









Esse casal tinha de tudo para dar certo: famosos, apaixonados e cantores. Porém o casamento terminou de forma trágica marcando e manchando para sempre a carreira artística de um deles.

Lindomar e Eliane se casaram em 1979 e tiveram uma filha Liliane. De acordo com os registros oficiais da época, o casamento de ambos era insuportável e Lindomar era muito ciumento, bebia muito e espancava sua esposa.

Após casar-se com Lindomar, Eliane foi obrigada por ele a abandonar a carreira de cantora e ser dona de casa, algo que ela não concordava, pois seu sonho sempre foi ser cantora.

Em 1980 foi a gota dágua, Eliane e Lindomar se separaram. Para Eliane um alívio e para Lindomar uma desfeita, pois ele sempre foi apaixonado por Eliane a amava mais do que tudo na vida. Será?

Eliane quando saiu oficialmente o divórcio, ela retomou sua carreira de cantora, levando sua vida normal até o dia 30 de março de 1981.

Ela se apresentava no bar Belle Époque na Alameda Santos. No palco ela cantava em companhia do primo de Lindomar Castilho, Carlos Randal que somente estava acompanhando a cantora tocando violão.

Os dois entretidos na canção que estavam se apresentando, o bar lotado e um dos apreciadores do show estava Lindomar Castilho com a arma em punho, se aproximou do palco e alvejou com cinco tiros Eliane de Grammont que morreu a caminho do hospital e Carlos Randal com um tiro no abdômen.

Ele foi contido pelas pessoas presentes que amarraram os braços e as pernas para que ele não fugisse do local. Ele foi ferido no rosto devido aos golpes de violão que seu primo deu para se defender dos ataques de fúria de Lindomar. 

A polícia prendeu Lindomar Castilho em flagrante e no mês seguinte foi julgado e condenado a 12 anos e dois meses de prisão. Sendo que na verdade, o cantor somente cumpriu 7 anos de prisão e o restante ele cumpriu em liberdade condicional.

Sua carreira ficou manchada pelo assassinato de sua esposa e atualmente vive no anonimato em Goiás.



PIMENTA NEVES E SANDRA GOMIDE (2000):






Casal de jornalistas renomados, namoro conturbado que ganhou as páginas policiais e chocou o país pela brutalidade.

Segundo amigos próximos de ambos, o romance do casal de namorados foi marcado por muitas idas e vindas e principalmente brigas por ciúmes por parte de Pimenta Neves.

Os dois se conheceram em 1997 quando trabalhavam no jornal Gazeta Mercantil onde Sandra Gomide era repórter e Pimenta Neves era diretor chefe.

Em 1998, Pimenta Neves foi trabalhar no Jornal O Estado de São Paulo e meses depois convidou Sandra Gomide para trabalhar com ele como repórter e tempos depois ela assumiu o caderno de Economia do jornal.

Se profissionalmente a dupla era perfeita, como casal não era bem assim. Cansada pelas intensas brigas por ciúmes, Sandra Gomide termina o namoro com Pimenta Neves. Começa nesse momento o inferno na vida da moça.

No começo do ano 2000, Sandra Gomide registrou Boletim de Ocorrência contra Pimenta Neves pelo simples fato dele ter invadido seu apartamento armado exigindo que Sandra reatasse o namoro. Como ela não quis reatar o romance, Pimenta Neves a ameaçou na presença da família de Sandra que na época ela morava na zona sul de São Paulo.

Inconformado com o término do namoro, Pimenta Neves virou a vida de Sandra do avesso quando ela foi demitida por ele da redação do jornal, alegando que Sandra não tinha ética profissional o que acabou gerando revolta e indignação por parte dos colegas da moça no jornal.

Semanas antes do crime, Pimenta Neves comunicou sua demissão ao seu chefe e amigo Ruy Mesquita que o convenceu a voltar atrás na decisão e o aconselhou a fazer tratamento psicológico.

No dia 20 de agosto de 2000, Sandra Gomide foi ao haras localizado em Ibiúna, interior de São Paulo para se divertir e relaxar. Mas, o passatempo de Sandra terminou de forma trágica e cruel quando Pimenta Neves compareceu ao local na esperança de pedir que a moça reatasse o namoro.

Como Sandra não aceitou e pediu para que ele a deixasse em paz, Pimenta Neves levou o pedido da moça ao pé da letra de forma radical, simplesmente alvejou Sandra com um tiro nas costas e outro na cabeça sem dar chances de defesa a moça. Sandra Gomide morreu no local.

Pimenta Neves saiu tranquilamente como se nada tivesse acontecido e segundo relato de testemunhas antes de atirar em Sandra Gomide, ele disse a ela que se ela não fosse dele não seria de mais ninguém.

No mesmo dia do assassinato, Pimenta Neves tentou suicídio que acarretou a sua internação numa clínica psiquiátrica na zona sul de São Paulo. Segundo o Ministério Público, foi uma tentativa de escapar do flagrante e conseguir elementos para diminuição da pena.

Em 2001, Pimenta Neves foi preso e em 2005 ocorreu o julgamento por motivo de guerra de liminares na Justiça para que o réu pudesse aguardar o julgamento em liberdade. Ele foi condenado a 19 anos de prisão e foi concedido a ele o direito de cumprir a pena em liberdade.

Mas em 2011, a Justiça voltou atrás e decretou prisão a Pimenta Neves suspendendo o benefício. Atualmente ele está cumprindo pena no regime semi-aberto.



ELOÁ PIMENTEL E LINDEMBERG ALVES (2008):








Eis outro casal de namorados que tinha de tudo para dar certo e terminou de forma trágica que chocou o país.

Eloá Cristina Pimentel tinha 12 anos de idade quando começou a namorar com Lindemberg Alves, ambos moravam em Santo André, na região do ABC em São Paulo.

Cansada das frequentes brigas e ciúme doentio de Lindemberg, Elóa terminou o namoro quando ela tinha 15 anos de idade, deixando Lindemberg inconformado e agressivo com a decisão da garota.

Acreditando que Eloá estaria namorando outro rapaz resolveu se vingar da garota: "Já que Eloá não vai ser minha, ela não será de mais ninguém" a notória frase que somente muda o nome e tornou-se rotineira nos crimes passionais.

No dia 13 de outubro de 2008, Eloá e seus colegas de escola estavam reunidos na casa de Eloá para fazer um trabalho escolar quando foram interrompidos com a invasão de Lindemberg no apartamento da garota armado e fez todos os presentes reféns por algumas horas. Ao contrário do que todos imaginaram, tornou-se o mais longo cárcere privado da história criminal do país.

Eloá ficou refém de Lindemberg lutando pela sua vida por apenas 100 horas, com constantes ameaças, agressões e negociações por parte dos policiais para que Eloá fosse libertada e que Lindemberg se entregasse. Eloá não estava sozinha no local e sua melhor amiga e colega de escola Nayara Rodrigues esteve no local o tempo todo na esperança de que as duas fossem liberadas juntas.

No dia 14 de outubro, Lindemberg libera Nayara Rodrigues na condição de que ela não falasse com a imprensa e mais ninguém sobre o que aconteceu no local e caso dissesse algo, Eloá morreria.

No dia 15 de outubro um fato atípico aconteceu aos olhos da mídia que estava acompanhando o caso a todo instante: a polícia solicitou para que Nayara retornasse ao local para realizar as negociações para que Lindemberg se entregasse. Porém, Nayara aproveitou a distração dos policiais e furou o cordão de isolamento e foi no apartamento de Eloá e ali permaneceu até o momento da invasão da polícia no local.

Foi dado o momento da invasão policial quando ouviram disparos dentro do apartamento de Eloá. Assim que os policiais arrombaram a porta do apartamento, renderam Lindemberg Alves que saiu do local algemado. Eloá e Nayara foram resgatadas feridas e foram encaminhadas ao hospital da região.

Dias depois, Eloá Pimentel não resistiu aos ferimentos por ter sido alvejada na cabeça e na virilha por Lindemberg.

Lindemberg foi preso, julgado e condenado a 39 anos de prisão, sendo que na prática cumprirá apenas 30 anos em regime fechado.




MÉRCIA NAKASHIMA E MIZAEL BISPO (2010):







Esse foi mais um caso onde o término de namoro terminou de forma trágica e comoveu o país.

Mércia Nakashima era advogada e tinha de tudo para ter uma vida profissional bem sucedida e um amor para chamar de seu, quando o destino mudou o seu curso e colocou um obstáculo sombrio em seu caminho: Mizael Bispo de Souza que além de advogado era ex-policial reformado.

Atrás da aparência de um homem gentil, bom profissional e muito ambicioso escondia a verdadeira face sombria que deixou o país chocado com a sua brutalidade.

O namoro de ambos não durou muito porque a família de Mércia nunca aprovou o romance e sempre alertou Mércia sobre o comportamento possessivo e crises de ciumes doentio de Mizael. De tantas idas e vindas, Mércia rompeu namoro com Mizael e desfez a sociedade com ele no escritório que ambos dividiam na tentativa de mantê-lo longe dela.

Ao contrário de suas expectativas, Mizael passou perseguir Mercia em todos os lugares que ela frequentava com o único objetivo de reatar o namoro. Mercia decidida não aceitou as investidas de Mizael pois não queria reviver o inferno que era o namoro com ele.


Mizael inconformado, resolveu mudar de tática. Passou a contratar um detetive particular para vigiá-la a distância ao invés de ligar e perseguir a moça em todos os lugares como fazia. O detetive da vez nada mais era que Evandro. Ele passou ser a sombra de Mercia como se a morte a rondasse o tempo todo. Aos poucos Mizael adquiriu a rotina completa da moça incluindo horários, locais e pessoas com quem ela se encontrava.

Ele também descobriu dias antes do desaparecimento da moça que ela teria uma festa na casa da avó e traçou um plano para matá-la de forma cruel.

No dia 23 de maio de 2010, Mercia foi à casa da avó para uma festa em família em Guarulhos, São Paulo. Ela ficou horas no local sem se preocupar com o perigo que a rondava a todo instante.

E ao sair, o mistério: Mercia Nakashima desapareceu sem deixar rastros. A família no mesmo dia estranhou a ausência dela, pois sempre tinha o costume de ligar para os pais quando chegava em casa como era de costume fazer.

Dias depois, registraram ocorrência de desaparecimento após inúmeras tentativas de buscas sem sucesso. Mizael estava presente nas investigações o tempo todo acompanhando as buscas e investigações policiais. A princípio, Mizael prestou informalmente o depoimento e na hora da saída os investigadores desconfiaram a postura dele em esquecer o documento de identidade e não retornar para buscar.

No dia 10 de junho a policia recebeu uma denúncia anônima na qual disse que um carro de cor prata foi jogado na Represa de Nazaré Paulista com uma mulher dentro.

Ao chegar no local e após três horas de buscas a policia localizou o carro submerso que era um
Honda Fit prata. As descrições e a placa do veículo trouxe uma revelação macabra: era o carro de Mercia Nakashima. O corpo de Mercia foi localizado no dia seguinte e foi reconhecido pelo irmão da moça que estava no local.

Segundo os registros oficiais, os exames apontaram que Mercia morreu afogada após ter sido baleada e ter desmaiado. A advogada não sabia nadar.

No depoimento na policia, a testemunha alegou ter visto o carro sendo empurrado para dentro da represa com uma mulher dentro. Ela estava do outro lado da margem pescando quando observou uma movimentação estranha onde um homem estava dentro do carro discutindo com a mulher e logo em seguida agrediu ela e minutos depois ouviu dois disparos. Ele ainda conseguiu ver o homem sair do veículo e empurrar para dentro da represa e sair do local correndo para bem longe.

Evandro foi preso em Sergipe por assassinato e a Justiça decretou prisão temporária para Mizael. Uma guerra de gato e rato começou para que ambos não fossem presos e permanecessem em liberdade. A guerra somente acabou em 2011 quando Evandro foi preso novamente e Mizael se entregou e foi encaminhado ao presídio militar Romão Gomes.

Mizael foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado impossibilitando defesa da vítima.




ELIZE E MARCOS MATSUNAGA (2012):







Considerado um dos mais violentos da história criminal do país, pela frieza e brutalidade.

Elize Araújo conheceu Marcos Kitano Matsunaga em 2004 num site de relacionamentos no qual ela era prostituta. Após conhecer Marcos e ambos se apaixonarem, passaram a ser amantes ressaltando que Marcos era casado.

Em 2009 o amor falou mais alto e se casaram numa cerimônia civil e religiosa com direito a festa para 300 convidados. Tudo estava indo muito bem já que Marcos era herdeiro da empresa alimentícia Yoki que era de seu avô.

Em 2010, Elize descobriu uma traição de seu marido através da trocas de mensagens e o casal passou a ter discussões constantes. O casal fez as pazes quando Elize engravidou e teve uma filha. Mas em 2012, Elize desconfiou da traição de Marcos, quando ele começou a mudar seu comportamento dentro de casa.

Elize mudou de estratégia e contratou um detetive particular para que ele pudesse ajudá-la a descobrir para onde ele ía todas as noites. No período em que as investigações particulares eram efetuadas, Elize viajou para sua cidade natal no Paraná. Enquanto ela esteve por lá, recebeu as notícias do detetive e no dia 17 de maio Elize recebeu a notícia que tanto desejava: Marcos estava realmente lhe traindo.

Voltou para São Paulo no dia 18 de maio para traçar um plano sombrio para se vingar de Marcos.

No dia 19 de maio Elize queria ficar sozinha com ele no apartamento e dispensou a babá que cuidava da sua filha que na época tinha um ano de idade. Horas depois, Elize atira em Marcos na cabeça e depois esquarteja o corpo do marido e coloca em três malas. Vai para Cotia, interior de São Paulo para abandonar o corpo.

No dia 4 de junho Elize Matsunaga é presa e durante seu depoimento ela assume a autoria do assassinato e disse ao delegado o motivo do crime e ainda alegou que fez tudo sozinha sem ajuda de ninguém.

Elize recentemente foi julgada e condenada a 19 anos e 11 meses de prisão.




ÂNGELA DINIZ E DOCA STREET (1976):









Esse é o mais famoso crime passional do país que na época comoveu pela brutalidade. A notória frase "Quem ama não mata" foi muito pronunciada na época e ganhou uma minissérie televisiva de grande sucesso nacional.

Vamos conhecer separadamente os personagens dessa história de amor sombria: Angela Maria Fernandes Diniz era uma socialite mineira, advinda de uma família de classe média alta. Casou-se com o engenheiro Milton Villas Boas com quem teve três filhos, mas, com as intensas brigas, discussões e alguns escândalos na mídia na época, Ângela Diniz se divorciou do marido e perdeu a guarda dos filhos ficando impossibilitada de visitá-los após sequestrar sua filha.

Em 1975, Ângela teve um romance por um curto período de tempo com o colunista Ibrahim Sued e na mesma época conheceu Raul Fernandes do Amaral Street (Doca Street).

Na época em que os dois se conheceram, Raul era casado com Adelita Scarpa e tinha um filho de 3 anos quando simplesmente a abandonou para viver um romance com Ângela.

Segundo amigos mais próximo de ambos, o casal viviam brigando por conta do ciúmes que Raul tinha por Ângela. Ângela gostava de liberdade, festas e estar entre amigos. Raul era o oposto e gostava de mandar nas mulheres. Francisco Matarazzo um dos melhores amigos de Ângela, disse na época que a Pantera vivia enjaulada depois que passou a viver com Doca sob pressão permanente.

Essa pressão estava inclusa discusões, agressões físicas e verbais trocadas por ambos. Esse período de turbulência do casal terminou no dia 30 de dezembro de 1976 quando o casal iria passar o Reveillon numa casa de veraneio. Nesse dia, segundo relatos de pessoas mais próximas do casal, Ângela não amava mais Raul no final da tarde embriagada, Ângela discutiu com Raul e mandou-o embora da casa e pediu para ele nunca mais voltar a procurá-la.

Mas para a surpresa da moça, Raul retornou ao local para reverter a situação e fazer as pazes com ela. Como não conseguiu obter o resultado que desejava sacou uma arma de fogo e atirou quatro vezes contra Ângela sendo que antes de ser alvejava ela suplicou aos gritos para ele não atirar nela. Ela levou três tiros no rosto e o último na nuca.

Raul foi julgado duas vezes sendo que no primeiro julgamento em 1979, foi condenado a dois anos com sursis (suspensão da pena) e a promotoria recorreu da sentença e provocou indignação na população que acompanhou o julgamento do Doca Street na TV. 

Em 1981 quando ocorreu o segundo julgamento, Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão após onda de protestos com o slogan "Quem Ama, Não Mata". 

Após cumprir a pena, Raul (Doca Street) casou novamente e trabalha em uma agência de automóveis em São Paulo e vive no anonimato.

Esse foi uma lista de casos em que a união amorosa terminou de forma trágica e chocou o país.

Até mais ...





















Comentários

  1. ela nao esperava encontrar pelo caminho um ser mais canalha que ela,deu nisso!!!

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